Eleições Legislativas
Entrevista SIC Notícias
Rui Gomes da Silva faz segmento do grupo de militantes do PSD que subscreveu um manifesto onde pede uma solução governativa à direita com o Chega. Em entrevista na SIC Notícias, explica os objetivos deste manifesto.
Um grupo de sete militantes do PSD subscreveu um manifesto onde pede uma solução governativa à direita com o Chega. O manifesto apela a Luís Montenegro para colocar Portugal em primeiro lugar, demonstrando responsabilidade e sentido de Estado. Em entrevista na SIC Notícias, esta manhã, Rui Gomes da Silva, um dos subscritores do manifesto, diz que o interesse do país tem de estar supra da termo dada pelo líder do PSD.
O ex-ministro do governo de Pedro Santana Lopes defende que a posição de Luís Montenegro deve ser compensada depois dos resultados do Chega.
“Estamos a falar de um harmonia de governo, um harmonia parlamentar com participação no governo entre o PSD e o Chega. Quer-nos parecer que qualquer solução que não envolva a participação direta empenhada e integrando o governo será uma solução de sustentação, uma solução que, mais tarde ou mais cedo, envolverá aquilo que não queremos, que é negociar caso a caso difícil na Tertúlia da República”começa por referir Rui Gomes da Silva.
O idoso ministro de Pedro Santana Lopes deixa um apelo a Luís Montenegro e realça a valia do interesse pátrio.
“O que é que é mais importante? É o interesse do país, é dito às pessoas que votam maioritariamente numa solução de direita que é o Governo, ou manter uma termo condicionada pela opinião publicada, pelos comentadores, pelas pressões que sofreram (. ..) A termo foi dada tendo uma vez que quadro a possibilidade de Luís Montenegro ter maioria absoluta, sozinho com a AD ou com a Iniciativa Liberal”proteger.
Além de Rui Gomes da Silva, subscrevem o manifesto Miguel Galanteio-Real, líder da bancada do PSD na Tertúlia Municipal do Porto, e o médico e militante do PSD Manuel Pinto Coelho.
Rui Gomes da Silva assume-se uma vez que contestatário da liderança de Luís Montenegro no PSD e sugere ainda que há mais militantes do PSD a defenderem o harmonia com o Chega, além dos que subscreveram o manifesto. O ex-ministro explica que as ideias mais radicais do partido de André Ventura ficariam de fora da solução de governo.
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