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“A maioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros”, assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.
No entanto, precisou que 8.000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas.
Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que cerca de 121.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.000 transferidas para locais mais seguros.
Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam 28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.000 pessoas, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.
O comando militar ucraniano assegurou hoje que mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de “corredores humanitários” em Kursk para a retirada dos civis.
Em simultâneo, as autoridades ucranianas anunciaram uma retirada maciça da região de Sumy, fronteiriça com a província russa de Kursk, e que implicará o abandono de 138 localidades pelos seus habitantes.
Em Belgorod, outra região junto à fronteira com a Ucrânia, as autoridades locais referiam-se hoje a uma certa estabilização da situação e ao início do regresso a casa de parte dos civis previamente retirados.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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