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Segundo a ONG Instituto Oncoguia, nem todo tumor no pâncreas é um cancro. Alguns são benignos, enquanto outros podem se tornar neoplasias malignas somente se não forem tratados.
Na classificação listada pelo instituto, os nódulos podem ser quatro tipos de neoplasias (propagação irregular de células):
- Cística serosa: tumores com cistos preenchidos de líquido quase sempre benignos
- Cística mucinosa: tumores com cistos preenchidos por substância gelatinosa, que podem se tornar malignos se não forem tratados. Geralmente ocorrem em mulheres e são removidos cirurgicamente
- Mucinoso papilar intraductal: tumor benigno que cresce nos ductos pancreáticos. Às vezes pode evoluir para cancro. O tratamento pode ser galeno ou cirúrgico
- Pseudopapilar sólida: tumores raros, de propagação lento que quase sempre ocorrem em mulheres jovens. Podem se espalhar para outras partes do corpo, por isso devem ser tratados cirurgicamente.
Nódulos ou cistos no pâncreas muitas vezes passam despercebidos, sem sintomas, segundo a Mayo Clinic, dos Estados Unidos. É mais generalidade que sejam detectados em exames de imagem solicitados por outros motivos. Quando se manifestam, os sinais podem incluir: dor abdominal, às vezes irradiada para as costas; náusea e vômito; perda de peso; e sensação de estufamento logo depois de consumir ou ainda durante a repasto.
O cancro de pâncreas tem subida taxa de mortalidade, agravada por sua difícil detecção. De concórdia com o Ministério da Saúde, no Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, ele ocupa a 14ª posição entre os tipos de cancro mais frequentes. É responsável por murado de 1% de todos os tipos de cancro diagnosticados e por 5% do totalidade de mortes causadas pela doença.
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O primeiro procedimento cirúrgico da deputada foi realizado no dia 2 de maio, com a retirada do nódulo. Logo depois, a deputada precisou passar por uma segunda operação, que foi chamada pelos médicos de “reabordagem cirúrgica”. Desde portanto, estava internada na UTI em estado grave. Na noite deste sábado (11), familiares chegaram a expedir que ela iria passar por mais uma cirurgia, por conta de complicações no fígado.
Amália Barros estava internada no Hospital Vila Novidade Star, em São Paulo, que não divulgou expedido nem informou a justificação solene da morte. Segundo pessoas próximas à deputada ouvidas pelo site Metrópoles, seu tumor não era maligno.