Março 21, 2025
Santana Lopes diz que “não há razões para reprimir” AD nestas eleições e elogia Bugalho

Santana Lopes diz que “não há razões para reprimir” AD nestas eleições e elogia Bugalho

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O vetusto líder do PSD Pedro Santana Lopes defendeu hoje que “não há razões para reprimir” a AD nas próximas eleições europeias e elogiou a campanha de Sebastião Bugalho, dizendo que o horizonte político dele “está escrito”.

Numa visitante à Praia da Cova Gala, na Figueira da Foz, o cabeça de lista da Coligação Democrática (coligação PSD, CDS-PP e PPM) recebeu o escora público e um grande amplexo do presidente da Câmara e vetusto primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes.

“Estou cá por todos, mas principalmente por ti, faz-me lembrar a minha campanha, tinha 31 anos quando fiz campanha para o Parlamento Europeu”, disse, recordando que foi cabeça de lista pelo PSD às primeiras europeias realizadas em Portugal, em 1987, que venceu.

Questionado se será mais difícil à AD as europeias de 09 de junho, Santana Lopes admitiu que “deveria ser”, uma vez que os eleitores tendem a penalizar os partidos de Governo nestes sufrágios.

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“Mas cá acho que não há razões para reprimir e a diferença está na campanha que o Sebastião Bugalho está a fazer, pela solidez, pela correção da postura. O salto de comentador para ator político não era fácil”, acrescentou.

Sobre o regime de independentes de ambos, o autarca da Figueira da Foz foi questionado se poderão passar ambos a militantes do PSD em breve: “Nunca pensei combinar isso com ele”, disse, com Sebastião Bugalho a responder que têm de almoçar primeiro.

Já se acredita no horizonte político do candidato da AD, Santana Lopes deixou a sua crença: “Não é preciso crer, basta a proteção do altíssimo para isso vir a suceder, é preciso é saúde, o resto já está escrito”.

Santana foi ainda questionado se o facto de Sebastião Bugalho não ter ainda 35 anos quando se realizarem as próximas presidenciais – idade mínima para ser candidato – o deixa mais descansado, mas contrariou dizendo que até fica “mais preocupado”.

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“Era a certeza que teríamos um bom Presidente da República”, disse.

O vetusto primeiro-ministro mostrou-se mais pessimista sobre o horizonte da União Europeia, dizendo esperar que o próximo procuração dos eurodeputados a optar em 09 de junho “não seja o último” nos atuais moldes da Europa.

“A Europa normalmente vive ciclos de 50 anos [de paz]já ultrapassámos. A Europa continuará, Portugal continuará, se será a mesma Europa quando perfazer leste procuração…”, alertou, dizendo que o mundo vive um clima de pré-guerra e admitindo que o projeto europeu pode estar em pretexto.

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Questionado sobre leste escora, Sebastião Bugalho disse tê-lo recebido “com grande alegria e sobretudo de gratidão”.

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“Eu porquê independente também sinto pessoal alegria de ver um independente presidente de Câmara, que foi primeiro-ministro e eurodeputado a dar escora”, afirmou.

Na iniciativa participaram também as candidatas ao Parlamento Europeu Lídia Pereira – a única atual eurodeputada e coordenadora do programa – e Ana Miguel Pedro, indicada pelo CDS-PP.

O autarca da Figueira da Foz explicou a Sebastião Bugalho os principais projetos previstos na cidade para combater a erosão costeira e de instalação de eólicas ‘offshore’.

“Nascente investimento é muito importante para a região toda, a região Núcleo é a mais esquecida do país”, considerou Santana Lopes, recebendo de Bugalho a indicação de que a coordenadora do programa da AD é precisamente desta zona do país.

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Os dois conversaram sobre ferrovia e Sebastião Bugalho aproveitou para criticar o PS por não ter “uma risco” sobre leste tema no seu programa ao Parlamento Europeu.

“Isso é estranho porque com o ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos [atual líder do PS] trabalhei muito na questão da ferrovia”, contrapôs Pedro Santana Lopes.

Em Portugal, as eleições europeias realizam-se em 09 de junho e serão disputadas por 17 partidos e coligações: AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Novidade Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. Serão eleitos 21 deputados.

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