Em Santarém, o debate divide-se entre um independente que iniciou no combate político para tentar resolver os problemas da cultivação, e que conta com o esteio do Chega, e o PS que quer ver na região mais do que o setor primordial. Quanto ao aeroporto, quase que há um entendimento universal: o importante é sentenciar, mas o Chega avisa para os custos.
Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) durante seis anos, Eduardo Oliveira e Sousa é um dos independentes apresentados por Luís Montenegro na Confederação Democrática. No arranque do frente-a-frente com Alexandra Leitão (PS) e Pedro Frazão (CH), atira logo que “a cultivação é mesmo o sinistro integral. Há quase um insulto do PS aos agricultores” e que sentiu da secção do líder do PSD “um sinal de colocar o setor na traço da frente”. Pedro Frazão, que repete a candidatura por Santarém, até diz ter “uma visão muito idêntica” para o setor e espera que “a AD possa melhorar”.
Já Alexandra Leitão, que coordenou a construção do programa eleitoral do PS, responde às críticas ao expor que “o que vai a votos é oriente programa eleitoral, não o anterior, e oriente é muito simples no que toca ao sector agrícola”, mas Pedro Frazão, do Chega, contrapõe e diz que “o que vai a votos não é só o programa atual, eu percebo que seja a moça dos seus olhos, mas o que vai a votos é uma avaliação do que o Governo fez nos últimos oito anos”.
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