Março 20, 2025
Sebastião Bugalho aponta meta mínima da AD para as europeias: 29% | Europeias 2024

Sebastião Bugalho aponta meta mínima da AD para as europeias: 29% | Europeias 2024

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“Aquilo que gostaria era de ter mais um ponto que a minha idade”. Sebastião Bugalho, o cabeça de lista da Associação Democrática (AD) às europeias, que voltou a apresentar-se hoje porquê “independente”, falava em entrevista à CNN Portugal da meta mínima que estabelece para as eleições de Junho. Ou seja, 29% dos votos.

Quanto ao tamanho do grupo da AD no Parlamento Europeu, Bugalho declarou esta sexta-feira que manter o novo número de deputados eleitos em 2019 pelo PSD e o CDS, sete, é “uma meta humilde mas honesta”.

Na CNN, o vetusto comentador e ex-jornalista admitiu que a sua “inexperiência” é “óbvia”, mas apresentou-a porquê uma vantagem: não “ex-nada” nem “demissionário” de incumbência qualquer, nomeadamente ministro, referindo-se à cabeça de lista do PS, Marta Temido, ou emissário, numa referência a Tânger Corrêa, candidato do Chega.

“Não estive em mansão sem fazer zero nos últimos nove anos”, ressalvou mas. Enquanto jornalista, crítico e trabalhador-estudante, diz Bugalho, analisou temas europeus e teve até, ao cursar Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Católica, “cadeiras dedicadas ao projecto europeu”.

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Confrontado com um pretérito recente, quando declarou, em 2017, que “o principal inimigo da Europa era a União Europeia”, Sebastião Bugalho relativizou: “Era um pouco difícil não ser crítico da Europa neste contexto”. O contexto, esse, era logo o da polémica desencadeada pelas afirmações de Jeroen Dijsselbloem, na profundidade presidente do Eurogrupo, que se referiu aos supostos gastos dos europeus do Sul com “mulheres e vinho”.

“Em 2016 a Europa era mais lenta, mais fechada, mais injusta e cometia erros inusitadamente”, enquadrou. “O maior erro da Europa, principalmente em 2016, foi o de tomar os populistas e os eurocépticos porquê as causas dos seus problemas e não ter a humildade de reconhecer que foram alguns erros da Europa que ajudaram a fomentar esses populismos e esses eurocepticismos”, considerou Bugalho.

Hoje, garante, é “mais europeísta e a União Europeia também é”.

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Numa entrevista com pouco tempo devotado a escrutinar propostas concretas, Sebastião Bugalho defendeu que é a melhor forma de combater a imigração proibido é através da aposta na “imigração legítimo”, alertando que os parceiros europeus estão atentos ao que se passa em Portugal, onde centenas de milhares de imigrantes aguardam pela desenlace dos seus processos nas mãos da AIMA, o vetusto SEF.

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Reafirmando o escora à Ucrânia, o candidato da AD disse ser contra a discussão de um Tropa Europeu pelo potencial de esta penetrar divisões entre os estados da União.

Sobre os seus adversários na campanha, Bugalho revelou que telefonou à socialista Marta Temido para lhe desejar ventura e aproveitou para reprovar as declarações de Tânger Corrêa ao Observador, onde o cabeça de lista do Chega recuperou teorias da conspiração sobre alegada privação de vítimas judias nos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.

“Não se pode entrar em teorias da conspiração sobre minorias étnicas ou religiosas”, declarou. “Manifestar que os judeus não foram trabalhar no 11 de Setembro significa manifestar que eles sabiam e é incitar ao ódio contra um povo. E isso é moca”, afirmou, recordando os “nomes de famílias de origem hebraica” visíveis no memorial do 11 de Setembro em Novidade Iorque.

“António Costa, para o muito e para o mal, já é pretérito”, disse ainda quando foi questionado sobre um eventual escora, que não prestará, a uma candidatura do ex-primeiro-ministro socialista à presidência do Recomendação Europeu. “Não tem a ver com o facto de ser de outra família política. Tem a ver com a condição que atravessa”, disse, referindo-se à sua “situação judicial”.

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