Março 19, 2025
Sem suportar, Flamengo abre 2×0 contra o Fluminense na semi do Carioca

Sem suportar, Flamengo abre 2×0 contra o Fluminense na semi do Carioca

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O Flamengo deu um passo importante para chegar à final do Campeonato Carioca na noite desse sábado (9), no Maracanã. Com gols de Everton Cebolinha e Pedro, o time do técnico Tite abriu 2 a 0 na disputa contra o Fluminense pela semifinal da competição.

O time rubro-negro, que jogou de branco, manteve sua marca de exclusivamente um gol sofrido no campeonato e a torcida sofreu um pouco, quase zero, diante de um sistema defensivo sólido. Os tricolores não tiveram sequer um arremate ao gol durante toda a partida. Léo Pereira foi soberano nas bolas aéreas cruzadas pelo tempo de Fernando Diniz e Fabrício Bruno impedindo maiores sustos em contra-ataques do opoente.

O Flamengo iniciou o jogo marcando a saída de esfera do Fluminense. Mas mesmo muito pressionado, o tempo de Diniz não abriu a mão no toque de esfera desde sua superfície, particularidade marcante do treinador por onde passou. Mesmo com Pedro, Luiz Araújo, Everton Cebolinha e Arrascaeta apertando a marcação, a resguardo tricolor se encontrou, na maioria das vezes, a saída da pressão. Mas não chegou a ameaçar o gol de Rossi, na outra ponta do campo.

Os rubro-negros tiveram mais a esfera e o controle do jogo, mas paravam em um problema periódico que acompanha o tempo desde o ano pretérito: as chances claras perdidas.

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Fluminense x Flamengo - Campeonato Carioca - Estádio do Maracanã - 03/09/2024 - Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
Fluminense x Flamengo - Campeonato Carioca - Estádio do Maracanã - 03/09/2024 - Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Pilar da resguardo rubro-negra, Léo Pereira foi seguro durante todo o jogo. Foto – Marcelo Cortes/Flamengo

À medida que o primeiro tempo passou, o Fluminense aliviou a pressão do opoente, começou a ter mais a esfera e progressão. E foi justamente no último lance do primeiro tempo, quando o jogo caminhava para um estabilidade, que Pulgar cruzou a esfera, que atravessou toda a superfície tricolor e encontrou a cabeça de Cebolinha. Gol. E a superioridade rubro-negra, enfim, se traduzia no placar.

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O segundo tempo começou com o tempo do Flamengo esperando o Fluminense na resguardo. A teoria parecia ser matar o jogo nos contra-ataques, mas nenhum funcionava. O Flu tinha a esfera, mas não conseguiu furar o ferrolho montado por Tite. Foi quando, aos 18 minutos do segundo tempo, Cebolinha interceptou um passe no meio campo e acelerou para o contra-ataque, sendo parado de forma violenta por Thiago Santos. Inicialmente, o julgado deu exclusivamente cartão amarelo, mas foi chamado ao VAR e contribuiu para modificar o cor do cartão.

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Com a expulsão do zagueiro, Diniz praticamente desistiu do empate. Tirou Renato Augusto e recompôs a resguardo com Manoel. O Flamengo voltou a ter a esfera, pressionou e perdeu gols. O mais incrível deles com De La Cruz. O Uruguai recebeu a esfera desmarcada em pequena superfície, mas, desequilibrada, exclusivamente recuou para o goleiro Fábio.

O Fluminense, por sua vez, queria exclusivamente sobreviver para o jogo seguinte. Àquela profundeza, perder de 1×0 parecia um lucro imenso. Mas aos 45 minutos do segundo tempo, uma outra esfera perfeitamente cruzada, desta vez por Arrascaeta, encontrou Pedro livre na pequena superfície. Foi só testar para o fundo da rede e decorrer para o amplexo: Flamengo 2 x 0 Fluminense, com recta a chuteira da camisa 14 lustrada pelo bombeiro rubro-negro depois o gol.

Por ter feito a melhor campanha na primeira tempo do campeonato, o Flamengo tem a vantagem de dois resultados iguais. Pode perder por dois gols no jogo de volta que ainda assim se classifica para a final. Já o Fluminense precisará vencer por três gols de diferença. Não é uma vantagem impossível, uma vez que os próprios tricolores puderam atestar na final do ano pretérito, quando foram campeões contra esse mesmo Flamengo revertendo também um 2 x 0.

A missão tricolor é difícil, mas a semifinal continua oportunidade. Seu estágio será no próximo sábado (16), também no Maracanã.

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