LISBOA* – Por trás do intenso debate sobre a produção de grandes blocos de vontade, a partir do hidrogênio verdejante onde o Nordeste desponta uma vez que sítio de grandes vegetação, secção delas voltadas para exportação para Europa, uma questão mais doméstica começou a lucrar atenção dentro do setor elétrico relacionado ao gerenciamento da ingresso, de cada vez mais produtores de vontade solar, além dos parques eólicos.
Até a chegada dos parques eólicos, o setor tinha poucos produtores do qual despacho estava muito resolvido, pois os protocolos de segurança e da gestão não tinham tantos atores. Mas com a operação de cada vez mais parques de vontade, inclusive solar, associados às eólicas, o ONS viu crescer as portas por onde entra a vontade muita que hoje já se aproxima de 300 atores.
APAGÃO DE AGOSTO
A questão ganhou mais atenção depois do apagão de 15 de agosto provocado pela conexão de produtores de vontade eólica no Subsistema Nordeste, as cargas do Ceará e Piauí, quando a questão do sistema de transmissão entrou em evidência pelo debate sobre a robustez que o setor de transmissão para atender ao mercado nos horários de pico, mas até mesmo nos fins de semana.
Uma conferência internacional que reúne, em Lisboa (PT), atores do setor elétrico e que se realiza nesta quinta e sexta-feira debate a transição energética chamou a atenção da questão para esse novo quadro em meio a debates sobre o interesse dos investidores na produção de grandes projetos de geração de hidrogênio verdejante.
A conferência Ibero-Americana de Robustez (Coniben) tem a presença da maioria dos atores do governo, além de investidores debatem o horizonte da produção de vontade no Brasil e uma vez que a questão do hidrogênio verdejante se encaixa.
EXPORTAÇÃO DE H2
Diferentemente da Europa, onde países uma vez que Portugal e Espanha focam na eficientização do uso de vontade verdejante em cada vez mais setores – inclusive chegando ao uso de sistemas mistos de GNL com hidrogênio ver – o Brasil concentra o debate na provável produção de vontade destinada à exportação.
Mormente para mercados uma vez que França e Alemanha que programa descarbonização, mas não tem produção de tanta vontade limpa.
Segundo o coordenador técnico da Coniben, Reive Barros, que falou na exórdio do evento, a transição energética é a questão fundamental para os próximos anos. Mormente nos países que assinaram o convénio de Paris que estabeleceu metas que deverão exigir US$100 bilhões além de medidas de combate à mudança climática.
Cidades da Chinas chegarama 52º em setembro – Divulgação
TEMPERATURAS ALTAS
Esse cenário ficou mais terrível leste ano, quando as temperaturas chegaram a 40º, na Europa e a 52º na China. Além da recorrência de fenômenos climáticos que deverão ser o padrão no horizonte e que interferem diretamente na produção de vontade.
Reive Barros, que já foi presidente da Empresa de Planejamento de Robustez (EPE) , previu que as chamadas energias renováveis deverão responder até 90% da geração no Brasil em 30 anos. Ele lembrou que o Brasil será um ator importante pela capacidade de produção para o mercado interno uma vez que para exportação.
DESCARBONIZAÇÃO
E defendeu o noção de Convergência Energética para ampliar o que se labareda de descarbonização. Esse novo termo consiste na integração de diversas fontes e tecnologias ancoradas no uso de vontade renováveis que não emitem CO 2.
A Convergência Energética propõe neutralizar as emissões de CO2, inclusive na geração térmica – que garante a capacidade do sistema de fornecimento quando as fontes intermitentes uma vez que solar e eólica.
Barros propõe o noção de passar a considerar todas as fontes de geração para que o balanço final seja zero. E considera alternativas uma vez que estruturação do mercado de créditos de carbono, assim uma vez que estruturação de um fundo verdejante para o financiamento da transição energética que não vai custar barato.
Thiago Guilherme Ferreira Prado Presidente| EPE – Fernando Castilho
BRASIL CARBONO
O Presidente| EPE, Thiago Guilherme Ferreira Prado também alertou para os desafios e disse que é veste que o Brasil tem um setor energético de reles carbono com emissões per capita associadas ao setor de vontade equivalem a 36% da União Europeia (OCDE), 26% da China e 15% dos EUA. Mas advertiu que isso impõem desafios, mas também podem trazer benefícios associados à sua integração ao sistema, uma vez que redução de perdas elétricas, aumento da confiabilidade.
NUNES MARQUES
Convidado do evento, o ministro do STF, Nunes Marques, cuja curso no STJ esteve no julgamento de várias ações relacionadas ao setor elétrico, falou no encontro afirmando que depois um duro estágio o Brasil conseguiu edificar uma legislação de ajuda aos investidores internacionais.
Um caso emblemático foi na crise de 2012 quando as empresas de distribuição de vontade não conseguiram comprar vontade gerando uma vaga de ações nos Tribunais Regionais Federais que chegaram a 200 somando bilhões em indenizações.
Em 2015, uma atualização do Código de Processo Social definiu normais para que se labareda Incidente de Formação de Precedentes que impedem que as cortes tenham que julgar centenas de ações. A questão do Dispêndio Marginal de Operação (CMO), que levou ao aumento da geração termelétrica despachada, em 2012, ainda hoje faz a Aneel carregar ações que somam mais de R$10 bilhões.
Porto de Pecém prepara-se para exportar minerios para Portugal. – Divulgação
MINÉRIO VERDE
Enquanto em Pernambuco o governo debate a questão de viabilidade do ramal Salgueiro Pecém, a assinatura do aditivo que definiu o trajectória da Transnordestina, o grupo CSN iniciou conversações para ter aproximação a recurso do programa Stargate para combustíveis verdes.
O programa tem orçamento de 300 bilhões de euros com uma âncora no Porto de Sines focado em distribuição para Europa de Hidrogênio Virente. A proposta da CSN é exportar o minério da Bemisa a partir de Pecém em navios com pegada de redução de carbono além de H2 para ser levado a países da Europa.
O jornalista viajou a invitação da Coniben.
Relações sindicais
O Sindecom – Sindicato dos Empregados no Negócio das Cidades de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Itamaracá promove nesta sext-feira o 4° seminário de Relações sindicais na governo. O evento é desobstruído para contadores e profissionais do departamento pessoal, gratuito e acontece no Boi e Brasa Churrascaria, localizado na Avenida Brasil, 1645 – Abreu e Lima – PE.
COZINHA E LETRAS
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