Professores e trabalhadores das escolas estarão em greve na sexta-feira (8), numa paralisação convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Instrução (Stop) para assinalar o Dia Internacional das Mulheres. Além da greve vernáculo, o Stop vai participar na marcha organizada pela Plataforma Feminista e pela Rede 8 de Março, marcada para as 18h, que secção da Parque Dom Afonso Henriques até ao Rossio, em Lisboa.
Numa publicação na rede social Facebook, o sindicato sublinha que a maioria dos profissionais da ensino são mulheres e que continuam a enfrentar “inúmeras discriminações”.
Em maior pormenor, o pré-aviso de greve, que abrange docentes e não docentes, refere que as mulheres são prejudicadas, por exemplo, na progressão da curso por terem estado de baixa por gravidez de risco ou em licença de parentalidade. O Stop aponta ainda que, em relação à dispensa para amamentação, muitas vezes são as escolas a deliberar quais as horas ou turmas a serem retiradas do horário para dispensa, ao contrário do que está previsto.
Além das questões relacionadas especificamente com as mulheres, os profissionais aproveitarão a greve para reafirmar as reivindicações que marcaram a protesto nas escolas, porquê a valorização e dignificação das carreiras docentes e de assistente operacional de ensino, a recuperação do tempo de serviço gélido e a revisão do regime de recrutamento e gestão de pessoal docente.
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