Um sismo de magnitude 2,1 na graduação de Richter foi sentido esta terça-feira na Terceira, no contexto da crise sismovulcânica em curso na ilhota, anunciou o Núcleo de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
Segundo a informação divulgada na página do CIVISA, o evento ocorreu às 8h24 locais (9h24 em Lisboa) e teve epicentro sobre quatro quilómetros a nordeste de Santa Bárbara.
CIVISA adianta ainda que “o sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV (graduação de Mercalli Modificada) em Santa Bárbara (concelho de Enseada do Heroísmo)”.
“O evento foi ainda sentido com intensidade III em Doze Ribeiras (concelho de Enseada do Heroísmo)”, é também referido.
O CIVISA, que “continua a escoltar o evoluir da situação”, acrescenta que o trepidação está inserido “na crise sismovulcânica em curso na ilhota Terceira desde junho de 2022”.
De combinação com a graduação de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude uma vez que micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A graduação de Mercalli Modificada mede os graus de intensidade dos sismos.
Com uma intensidade III, considerada fraca, o trepidação é sentido dentro de vivenda e os objetos pendentes baloiçam, percecionando-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, revela o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página da Internet.
Quando há uma intensidade IV, considerada moderada, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem e “os vidros e loiças chocam ou tilintam”, podendo as paredes ou estruturas de madeira ringir.