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Foi o eleito para primeiro treinador do reinado de André Villas-Boas que optou por uma solução de continuidade num período de reorganização. E a verdade é que, até ao momento, parece ter sido uma decisão acertada, com a conquista da Supertaça a acontecer de forma épica, e um bom campeonato até ao momento, ocupado actualmente a segunda posição. Vítor Bruno aproveitou um trabalho que tão bem conhece, e acrescentou algumas ideias bastante interessantes, oferecendo a sua própria identidade.
Diogo Costa – Guarda-Redes Líbero (Apoiar)
Francisco Moura – Ala (Apoiar)
Otávio – Defesa Central (Defender)
Pérez – Defesa Central (Defender)
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João Mário – Ala Completo (Atacar)
Galen – Extremo Invertido (Ataque)
Eustáquio – Construtor de Jogo Recuado (Apoiar)
Alan Varela – Médio Área-a-área (Apoiar)
Pepê – Mezzala (Apoiar)
Nico González – Construtor de Jogo Avançado (Atacar)
Samu Omorodion – Avançado Completo (Atacar)
Com Posse de Bola
Vítor Bruno tentou acalmar um pouco a vertigem característica de Sérgio Conceição, optando por um jogo posicional com mais pausa. A intensidade continua lá, especialmente em circulação baixa, mas agora a verticalidade é mais selectiva, esperando o momento certo para criar o desequilíbrio. Alguns jogadores ganharam um papel central nessa gestão, especialmente Nico González, funcionando como segundo avançado ou um médio de criação, adaptando-se com inteligência às circunstâncias do jogo.
Em Transição
A vontade de ganhar a bola no meio-campo ofensivo mantém-se, com uma forte reacção à perda que não dá um minuto de descanso ao adversário. Se não conseguirem ganhar imediatamente a bola a prioridade é condicionarem ao máximo o contra-ataque adversário até chegar o apoio necessário. Por outro lado, a atacar, é uma equipa que com espaço não abdica de tentar jogar sempre para a frente, aproveitando ao máximo a desorganização adversária.
Sem Posse de Bola
Em organização defensiva permanece a aposta num 4-4-2, com mais uma vez, Nico González a fazer de avançado, defendendo ao lado de Samu. São acompanhados por duas linhas de quatro bastante coordenadas, oferecendo pouco espaço entre elas, obrigando as equipas adversárias a jogar por fora. Por isso mesmo, concedem poucas oportunidades de golo, sendo um dos pontos mais fortes do seu modelo.
Notas:
– Dinâmicas ofensivas interessantes
– Bom aproveitamento dos jogadores à sua disposição
– Forte defensivamente
Tem sido uma estreia promissora como treinador principal. Vítor Bruno aceitou o desafio, e apesar da turbulência inicial que resultou da transição, a verdade é que tem mostrado capacidade para o cargo, ajudando numa estabilidade que tão importante tem sido para o Futebol Clube do Porto nesta fase.