Março 20, 2025
SNS precisa de mais 29 milénio profissionais para combater desigualdades

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Estudo, a que a SIC teve entrada, traçou um perfil dos trabalhadores do Serviço Pátrio de Saúde entre 2010 e 2023. As equipas estão a envelhecer de forma consistente, o que se revela “bastante preocupação para a sustentabilidade do SNS a médio prazo”.

O estudo “Os profissionais do SNS – Retrato e Evolução” olha para o período entre 2010 e 2023 para traçar um perfil da equipe que presta serviço no setor público. Foi concluído em janeiro, pelo Meio de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Gestão Públicaum organização do Estado que produz relatórios para sustentar decisões governativas, mas ainda não foi divulgado publicamente.

Ao que a SIC apurou, o documento já foi enviado ao secretário de Estado da Saúde, mas o Ministério garante que o mesmo ainda não chegou ao gabinete na sua versão final.

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A resposta do Ministério da Saúde à SIC:

“Os trabalhos decorrentes do despacho n.º 7985/2023, de 3 de agosto, estão em curso, envolvendo o Meio de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Gestão Pública (PlanAPP) e a Gestão Medial do Sistema de Saúde, IP (ACSS, IP), a Direção Executiva do Serviço Pátrio de Saúde, IP (DE-SNS, IP) e a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS, EPE), no contextura da melhoria do planeamento e da gestão estratégica de recursos humanos do setor da saúde, nomeadamente do Serviço Pátrio de Saúde (SNS). A versão final do estudo em apreço não foi ainda entregue ao Ministério da Saúde.”

Sobre as considerações, destaca-se que “para expulsar as desigualdades territoriais na densidade dos humanos do SNS, harmonizando as Administrações Regionais de Saúde (ARS), seriam necessários mais 29 443 profissionais no SNS (todos os grupos profissionais). Mais de metade são necessários nos hospitais. Ainda assim, em média, o totalidade de afetos profissionais ao SNS cresceu 1,7% ao ano – com uma subida mais acentuada durante os anos de pandemia, tendência que se mantém desde 2021, mas a um ritmo mais moderado .

Ou por outra, é traçado um perfil do profissional do SNS: “é o de uma mulher, enfermeira, de nacionalidade portuguesa, que trabalha nos cuidados hospitalares, está afectada à ARS do Setentrião e tem idade compreendida entre 35 e 44 anos”.

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Um cenário que levanta desafios, destacados pelos autores do estudo, que lembra ainda o envelhecimento progressivo dos profissionais.

“Se o aumento da taxa de feminização levanta questões adicionais no que toca às políticas para conciliação da vida profissional com a vida familiar, o envelhecimento da força de trabalho afigura-se um repto ainda maior, sendo bastante preocupante para a sustentabilidade do SNS a médio prazo”, referir.

Isto porque, em 2010 os trabalhadores com mais de 45 anos eram muro de 42% do totalidade. Já em junho de 2023, passou a ser mais de metade de todos os profissionais.

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