Abril 2, 2025
Sobral assume o balanço do Santander Brasil

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O Santander Brasil acaba de promover o economista Sandro Sobral para liderar sua dimensão de gestão de ativos e passivos (ALM), colocando o mercante com mais de 20 anos de lar responsável pela liquidez, capital e posições estruturais em taxas de juros do banco.

Sobral substitui Roberto Fischetti, que cuidou da gestão financeira do banco nos últimos 8 anos e está deixando o Santander, onde começou a trabalhar em 2007 vindo do Real.

Sandro Sobral

Sobral está no Santander desde 2003. Passou por diversas posições nas mesas da tesouraria, comandando gestão de renda fixa, câmbio e commodities. Desde 2017 vinha liderando o geração de mercado.

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Em um enviado interno, o CFO Gustavo Alejo e o head do banco de atacado, Renato Ejnisman, disseram que “Sandro foi o responsável por levar a tesouraria a outro patamar.”

Sobral é um dos tesoureiros mais respeitados do mercado; seus comentários periódicos, enviados aos clientes do banco, são tópico de debate frequente na Faria Lima. Segundo um executivo do banco, ele continuará escrevendo análises, mas com menor frequência.

Em um texto da semana passada, Sobral comentou que a política tributária “tem sido a principal responsável pela deterioração” das expectativas no mercado brasílico.

“As políticas estão criando mais ineficiência e trazendo mais incerteza, o que está afetando negativamente o investimento. Ao aumentar os impostos e os gastos (mormente para o consumo), o resultado será unicamente inflação. Esse é o cerne do problema. E isso acabará resultando em taxas mais altas e menor produtividade.”

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Apesar do cenário “pressionado” e de “desconforto,” disse Sobral, o Brasil pode “melhorar muito” se os mercados globais contribuírem e houver uma “reação política mínima” por segmento do Governo.

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Para dimensão de geração de mercado do banco passará para o comando de Rafael Andrade e Rafael Pistelli, mas com atribuições distintas. Andrade será o responsável pelo negociação de fluxo – fluxo de juros e câmbio –, enquanto Pistelli será o encarregado do nenhum fluxo – derivativos, volatilidade e debêntures.

“Temos plena fé de que essa novidade estrutura dará suporte ao incremento veloz que buscamos,” Alejo e Ejnisman disseram no enviado.

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Juliano Guandalini




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