Sofia Alves não gosta de recordar o tormento que viveu há muro de dois anos quando enfrentou um grave problema de saúde. Foram três meses de sofrimento devido ao vírus herpes zoster, que provoca uma doença mais conhecida por zona, e que a poderia ter deixado cega para sempre.
A doença afetou-lhe um olho e as dores que provocou eram verdadeiramente escruciantes, conforme revelações de Sofia Alves a Júlia Pinho. A atriz, que foi uma das convidadas de ontem, terça-feira, 4, do programa das tardes da SIC, descreveu essas dores porquê “pareciam queimaduras de cigarros (…) horroroso“.
Na fundura, 2022, Sofia era a protagonista da romance ‘A Serra’, da estação de Paço de Arcos, e foi obrigada a deixar de trabalhar: “Parecia que tinha levado um tiro“, assumiu. “Comecei com dor de pele… Eu dizia ‘tenho dor de pele’, o que é uma coisa estranha“. Chegou mesmo a questionar-se se seria “de andejar tantas horas maquiadaa”.
“Foi mesmo muito mau. Apanhou-me um olho e podia ter levado à facciosismo. Foi dramático. Os médicos perceberam logo que só podia ser zona, mas o problema é que estva alojada na vista… aquelas borbulhas todas estavam por dentro do olho. Tive uma sorte extraordinária de ter um médico que era companheiro de um médico boche que é especializado em zona oftalmológica e ele é que me disse ‘está tudo muito, mas tem de substanciar senão vai permanecer sem a vista“, recordou assumindo que estava “muito assustada” na fundura.
“Pensei que ia perder a visão. Eu via vultos, mas não conseguia definir […]. A preocupação da vista pois foi nessa fundura que me disseram ‘se perderes a vista, tem que se fazer uma operação e terá que ser posto um olho de vidro’. Foi aí que disse que não pode, isto não vai sobrevir, vou dar a volta, não acredito, não aceito“, realçou ainda.
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