Março 20, 2025
Sondagem da Católica.  AD só alcança maioria absoluta com o Chega

Sondagem da Católica. AD só alcança maioria absoluta com o Chega

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São ainda assim menos dois por cento do que na sondagem divulgada na semana passada.

De seguida surge o PS, com 27 por cento de votos, também aquém do resultado anterior (menos dois por cento). O Chega permanece uma vez que terceira força política e mantém-se nos 17 por cento.


A Iniciativa Liberal mantém os 6 por cento que trazia da sondagem anterior. Conjunto de Esquerda (5 por cento), Livre (4 por cento), CDU (3 por cento) e PAN (2 por cento), têm, respetivamente, mais um por cento do que na sondagem anterior.

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Maioria absoluta para AD só com outros partidos

A sondagem recorre às estimativas eleitorais para repartir os mandatos da Plenário da República aos vários partidos. Segundo estas estimativas, haverá uma maioria parlamentar de direita posteriormente as eleições de 10 de março, ainda que a Associação Democrática fique distante de atingir sozinha a maioria absoluta.

Na melhor das hipóteses, a coligação que a junta PSD, CDS-PP e PPM tem entre 86 e 96 deputados. Num eventual contrato pós-eleitoral para prometer a maioria absoluta no Parlamento, exclusivamente o Chega serve à AD.

A sondagem da Católica estima que a Associação Democrática possa ter entre 86 a 96 mandatos. O PS alcança entre 69 a 79 deputados, enquanto o Chega pode ter entre 33 e 41 deputados. Seguem-se a Iniciativa Liberal (entre seis e dez deputados), o Conjunto de Esquerda (entre cinco e sete mandatos) e o Livre (entre 3 e 4 deputados). Por termo, a CDU pode saber entre três e sete mandatos e o PAN elege dois deputados.
Mesmo com o melhor resultado verosímil da Associação Democrática e Iniciativa Liberal (num totalidade de 106 deputados), os dois partidos não conseguem atingir a maioria necessária, tendo o Parlamento um totalidade de 230 deputados.

Por outro lado, o pior resultado estimado por esta sondagem para AD e Chega (119 deputados no totalidade) é mais do que suficiente para prometer essa maioria.

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Segundo esta sondagem, o Partido Socialista não consegue saber uma maioria com coligações à esquerda em nenhuma das hipóteses. No mais pedestal dos planos, alcançaria no supremo exclusivamente 96 deputados num contrato entre PS, Conjunto de Esquerda, Livre, CDU e PAN.

Indecisos e tendências demográficas
Nesta sondagem da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e jornal Públicoos dados foram coletados entre os dias 22 e 26 de fevereiro, na reta final dos vários debates entre candidatos que decorreram durante o último mês.

Segundo a intenção direta de voto desta sondagem, 20 por cento dos inquiridos não sabe em quem irá votar. São mais 3 por cento do que no sindicância anterior.


Na caracterização sociodemográfica do voto (por sexo, idade e nível de escolaridade), destaca-se nesta sondagem, em vários quadrantes, o proeminente número de indecisos que ainda não sabe uma vez que votaria.

Por exemplo, com base neste sindicância, o voto das mulheres distribui-se entre a Associação Democrática (24 por cento) e o Partido Socialista (22 por cento), mas a percentagem de quem “não sabe” em quem irá votar sobrepõe-se à de qualquer partido (26 por cento).

A maioria dos votos dos homens vai para a AD (25 por cento), com o PS e o Chega a surgirem empatados (19 por cento). Há 12 por cento de questionados sobre sexo masculino que não sabem em quem irão votar.

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Na ramificação pelas várias faixas etárias, os mais jovens (entre os 18 e os 34 anos) preveem votar na Associação Democrática (24 por cento), Seguem-se o Chega (18 por cento), Iniciativa Liberal (10 por cento) e só depois Partido Socialista (8 por cento). Há no entanto uma percentagem elevada (21 por cento) que “não sabe”, o que fica primeiro dos números de Chega, IL e PS.

Verifique-se praticamente o mesmo resultado para a filete etária entre os 35 e os 64 anos. A maioria vota na AD (24 por cento), mas há 23 por cento dos inquiridos entre estas idades que não sabe uma vez que irá votar. De seguida, PS e Chega são os que recolheram mais interessados ​​de voto (19 e 14 por cento, respetivamente).

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Por termo, entre os eleitores supra dos 65 anos, o PS assegura a vantagem, com 32 por cento de intenção de voto. Segue-se a AD com 27 por cento dos votos e só depois os indecisos (13 por cento dos votos). O Chega alcança 8 por cento.

Em relação ao nível de escolaridade, o PS ganha entre os eleitores que têm até ao 3.º ciclo (27 por cento votariam no PS). Destes inquiridos, 22 por cento expressaram preferência de voto na AD e 18 por cento assumiram que não sabe em quem votaria.

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Entre os inquiridos que têm o ensino secundário, a AD leva vantagem (24 por cento), seguida de perto pelo número de indecisos (23 por cento). O PS obteria 19 por cento logo seguido pelo Chega, com 14 por cento.

Na categoria de inquéritos com formação no ensino superior, a grande maioria opta pela Associação Democrática (29 por cento). Há ainda 20 por cento que não sabe uma vez que votar e 17 por cento destes candidatos inquiridos afirmaram votar no PS. O terceiro partido mais votado nesta categoria é a Iniciativa Liberal (8 por cento).

Transferência de voto desde as últimas eleições
Há ainda alguns dados a assinalar desta sondagem que dizem reverência à transferência de votos desde as legislativas de 2022. Ou seja, procurar-se-á apurar se há grandes flutuações entre os vários partidos desde a última eleição até à actualidade.

De forma esperada, Os inquiridos que votaram no PSD e CDS há dois anos vão agora votar na Associação Democrática, que junta os dois partidos em coligação. Há ainda assim 15 por cento de inquiridos que votaram no PSD e não sabem ainda em quem vão votar a 10 de março. Neste sindicância, 10 por cento dos eleitores que votaram no PSD admitiram transitar para o Chega.

Entre os inquiridos que votaram no PS, 52 por cento dizem que irão votar da mesma forma, mas 23 por cento assumem que não sabem a quem irá entregar o seu voto. Quem votou no Chega em 2022 deverá repetir maioritariamente o voto (88 por cento) e quem votou na Iniciativa Liberal admite votar de novo na IL (53 por cento), mas também na AD (30 por cento).

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À esquerda, o voto no BE mantém-se (49 por cento) ou transita para o PS (16 por cento) ou Livre (12 por cento). Já o voto dos inquiridos na CDU mantém-se na CDU (51 por cento) ou passa para o PS (13 por cento).

Os inquiridos que votam no PAN afirmam manter o voto (33 por cento) mas assumem, em igual número, entregar o seu voto à AD (33 por cento). Por termo, os inquiridos que votaram no Livre em 2022 pretendem manter o seu voto leste ano (64 por cento), mas ainda há muitos indecisos (19 por cento).

Por termo, dos inquiridos que não votaram em 2022, a grande maioria não sabe em quem deverá votar leste ano (28 por cento) ou irá entregar o seu voto à Associação Democrática (23 por cento) ou ao Chega (20 por cento).

Quanto à verosimilhança de voto em vários partidos, é notória a risco que divide a esquerda e a direita. Quem votou no PS em 2022 deverá votar PS de novo (41 por cento) e considerar “zero provável” votar Chega ou IL ou CDU.

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Já quem votou PSD/CDS deverá votar AD (54 por cento) e considerar zero provável votar CDU, BE, Livre, PAN ou PS.

Entre os inquiridos que pretendem votar mas ainda estão indecisos, admite-se que o voto poderá ir para PS ou AD, os dois partidos com percentagens mais elevadas nas categorias “provável” ou “muito provável”.

Ficha Técnica


Oriente sindicância foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 22 e 26 de fevereiro de 2024. O universo mira é formado por participantes residentes em Portugal. Os questionados foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telefone, também ela gerada de forma sorteada. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os questionados foram informados do objetivo do estudo e demonstradas vontade de participar. Foram encontrados 1.207 inquéritos válidos, sendo 43% das mulheres questionadas. Distribuição geográfica: 32% da região Setentrião, 22% do Meio, 32% da AM de Lisboa, 7% do Alentejo, 3% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de contrato com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base nos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 43%*. A margem de erro máxima associada a uma exemplar investigada de 1.207 questionados é de 2,8%, com um nível de crédito de 95%.



*Foram contactadas 2815 pessoas. Entre estes, 1207 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao termo do questionário.

Fonte
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