Março 25, 2025
Sp.  Braga-Farense, 2-1 (crónica) |  MAISFUTEBOL

Sp. Braga-Farense, 2-1 (crónica) | MAISFUTEBOL

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A pedreira voltou a estar próxima das vibrações negativas, mas o Sp. Braga regressou aos triunfos com um herói promissor. Ndour foi lançado ao minuto 77 para se estrear a marcar com a camisola arsenalistas, apontando o golo decisivo do triunfo (2-1) frente ao Farense. O assédio bracarense deu frutos, com uma importante injeção de crédito a meio da eliminatória europeia com o Qarabag.

Em seguida suportar nove golos nos últimos dois jogos, os arsenalistas alegaram-se com quatro alterações no onze frente a um Farense que repetiu o onze pela quinta jornada consecutiva. Uma grande ração de cruzamentos, muitos deles de Roger, uma das novidades, não ia ter consequência direta. Banza lá marcou num deles, mas o Farense respondeu.

Foi logo que, quando o cronómetro se aproximava do minuto noventa, Ndour, emprestado pelo PSG, fuzilou a fronteira algarvia numa sequência de remates bracarenses. Desta vez nem Ricardo Velho conseguiu evitar o golo, tal uma vez que fez ainda na primeira secção, a negar o golo de pena a Moutinho. Volta a vencer o Sp. Braga, afastando, para já, os fantasmas.

Lei do pausa de crédito. Nem de penalidade…

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Ingressão avassaladora do Sp. Braga em campo na pedreira, a assumir sem reservas o comando do jogo com pressão poderoso, Moutinho e Zalazar a lastrar muito o setor intermediário e a deixar os guerreiros instalados no meio campo do Farense, que não conseguiram libertar-se das amarras. Foi através de um livre direto, já no primeiro período de descontos da metade, que Mattheus assinou aquele que foi o primeiro remate da equipe de José Mota.

Antes disso, pela lei dos índices, o Sp. Braga tentou sufocar o opositor. Roger em projecto de destaque na direita, foi o responsável de vários, colocando a globo algumas vezes sem conta na superfície. Muito assédio, domínio inequívoco do conjunto de Artur Jorge, mas quase sempre com o mesmo método. Ia resistir ao conjunto algarvio, com maior ou menor dificuldade. A dificuldade, essa, foi notória nas saídas em contragolpe, que não funcionaram.

Ia respirando, portanto, o Farense no Minho, resistindo inclusive a uma grande coincidência. Pastor removeu a camisola de Banza na superfície, dando origem a um pena supremo. Três dias depois ter marcado de grande vez ao Qarabag, Moutinho foi chamado novamente à marca dos onze metros, mas permitiu a resguardo a Ricardo Velho. Grande estirada do guarda-redes, a manter o nulo no marcador a quatro minutos do sota.

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Cabeçada de Banza anulada por Belloumi; Ndour resolver

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O técnico do Farense terá pedido uma atitude mais pró-ativa à sua equipa ao pausa. A verdade é que o Farense foi um pouco mais ousado, tornando o reatar do jogo estranho. Muita luta, muitos ressaltos e várias bolas perdidas de secção a secção. Manteve-se, ainda assim, inalterável, a procura dos flancos por secção do Sp. Braga. Foi numa dessas lanças, a partir do pé esquerdo de Roger, que se traçou, finalmente, um cabeceamento certeiro. Banza, depois de ter marcado frente ao Qarabag, voltou a agitar as redes. Cabeceamento mortífero, a vitória à concorrência e o ramal de Ricardo Velho, fazendo a pedreira suspirar de rompimento.

Um suspiro que, ainda assim, somou-se de outro, provocado pelos homens que José Mota fez saltar do banco. Rafael Barbosa cruzou à esquerda, Belloumi aparece nas costas de Borja a toscanejar com espaço. Exclusivamente sete minutos depois de entrarem, a dupla responde aos arsenalistas na mesma moeda.

Mas, se a questão era de dar resposta, foi Ndour a ter a vocábulo final. O médio foi lançado por Artur Jorge, acabando por definir o triunfo bracarense com um remate violento, de raiva, a desfazer a paridade a uma globo. Recupera o quarto lugar do Sp. Braga, impondo uma quarta jornada sem vencer ao Farense. Segue-se o Azerbaijão, a segunda mão da eliminatória com o Qarabag.

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