A Starship, uma nave futurística concebida pela SpaceX para enviar astronautas para a Lua e além dela, partiu esta quinta-feira em direcção ao firmamento do Texas (Estados Unidos) no seu terceiro teste realizado pela empresa de Elon Musk. Quase que completou o voo inteiro – muito mais longe do que os dois testes anteriores, que terminaram em explosões –, mas a SpaceX já confirmou que uma Starship foi destruída durante uma reentrada na atmosfera.
O veículo constituído por dois andares, mais superior do que a estátua da Liberdade, tinha descolado da base espacial da SpaceX perto de Boca Chica, na costa do Texas, num voo espacial em trajectória baixa sem tripulantes. Ao término de quase três minutos de voo, aos 72 quilómetros de altitude, executou uma manobra-chave de separação.
Leste voo de teste, que durou bastante mais do que o anterior, foi o terceiro da nave Starship montado no topo do foguetão Super Heavy. Tanto a Starship quanto o Super Heavy foram desenhados e construídos pela SpaceX, uma empresa de foguetões e satélites criada em 2002 pelo empreendedor multimilionário Elon Musk.
A Starship terá permanecido no espaço durante 15 minutos posteriormente a descolagem e a reentrada na atmosfera estava prevista ao término de aproximadamente 50 minutos do início da missão, tendo a nave sido destruída nesta última período.
Durante a transmissão on-line da SpaceX, os comentaristas da própria empresa que acompanhavam o lançamento disseram que o controle de missão perdeu as comunicações com a nave durante a reentrada na atmosfera. O veículo estava perto de fazer o mergulho planejado no oceano Índico quase uma hora depois do lançamento. Uns minutos mais tarde, a SpaceX confirmou que a nave se perdeu: presumivelmente, ardeu ou despedaçou-se durante a reentrada na atmosfera ou despenhou-se no mar.
A transmissão da SpaceX em directo da descolagem tinha antes oferecido a ver um foguetão a elevar-se da rampa de lançamento em direcção ao firmamento, à medida que o poderoso conjunto de motores Raptor rugia numa globo de queima e cresciam à volta nuvens de vapor de chuva e gases.
Joe Skipper/Reuters
Mesmo tendo falhado na reta final da missão, o trajo de quase ter concluído a trajetória de voo prevista de uma hora é um novo marco no desenvolvimento de uma nave espacial crucial para os planos de lançamento de satélites de Elon Musk e o programa lunar da NASA. O gestor da NASA, Bill Nelson, parabenizou a SpaceX naquilo que determinados uma vez que “um teste de voo bem-sucedido”, numa enunciação na rede social X.
Durante o voo, a Starship atingiu uma altitude máxima de 234 quilómetros, segundo a SpaceX. Os engenheiros da empresa esperavam melhorar os dois desempenhos anteriores da Starship, que terminaram em explosões poucos minutos posteriormente a descolagem. A empresa já tinha feito saber antes do voo que havia uma grande verosimilhança deste novo voo também ultimar na devastação da nave antes do seu término.
Todos os indicadores ainda apontam que a Starship continua a uma intervalo específica de estar totalmente operacional. Elon Musk disse que o foguetão tem de voar centenas de vezes sem tripulantes antes de transportar humanos. Muitos outros marcos ambiciosos ainda terão de ser cumpridos para que a nave possa levar astronautas da NASA até à superfície da Lua.
Elon Musk está contando com a Starship para satisfazer o seu objetivo de edificar a próxima geração de naves, maiores e multiusos, capazes de enviar pessoas e carregar para a Lua no final desta dezena e, finalmente, voar para Marte.
Perto da Terreno, Elon Musk também vê a Starship uma vez que a nave que acabará por substituir o foguetão Falcon 9 uma vez que o estulto de trouxa nos lançamentos comerciais da empresa, que já lança, a nível mundial, a maior secção dos satélites e de outras cargas para a trajectória baixa da Terreno.
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