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No primeiro semestre deste ano, a PSP tem registado “diversas ocorrências” relacionadas com “spoofing”, prática que consiste em falsificar dados pessoais e pode culminar em burlas informáticas. Aprenda a identificar e a evitar cair nesta burla.
Sob o lema – “Proteja-se dos criminosos que se protegem atrás de um ecrã” -, a PSP alerta, esta quinta-feira, para uma das mais recentes técnicas utilizadas nas burlas informática: “spoofing”. E para ajudar os cidadãos deixa vários conselhos de segurança.
Em regra, explica a PSP, “o spoofing consiste na falsificação de uma entidade (e-mail, número de telefone, site, endereço IP, entre outros) por forma a dar uma aparência de legitimidade e de confiança naquele contacto, tendo em vista iludir a vítima”.
“Nos casos mais recorrentes registados que reportam spoofing de e-mail e de chamadas e SMS, o cibercriminoso, com recurso a sistemas informáticos, reproduz endereços de e-mail e números telefónicos, fazendo-se passar por entidades bancárias, empresas amplamente conhecidas ou instituições públicas, com o objetivo de obter os dados pessoais da vítima ou credenciais para fins criminosos”, lê-se no comunicado enviado às redações.
E qualquer pessoa corre o risco de cair nestas burlas. Por isso, sublinha a PSP, “a prevenção é o melhor método de segurança”. E há formas de fazê-lo:
- Duvidar de qualquer chamada telefónica ou SMS que contenha uma saudação genérica em vez do nome real do recetor ou de uma mensagem personalizada dirigida ao recetor;
- No caso das mensagens ou telefonemas por parte de alegadas entidades bancárias, onde sejam solicitados códigos, credenciais ou palavras passe, deve ser verificada a veracidade do pedido junto da entidade bancária em questão;
- Perante e-mails ou SMS que contenham links duvidosos, devem os mesmos ser ignorados e as mensagens de imediato eliminadas;
- Não colocar o contacto telefónico nas redes sociais;
- Bloquear manualmente números provenientes de chamadas indesejadas e duvidosas;
- Respeitar o alerta sobre chamadas ou SMS marcadas como Spam nos aparelhos telefónicos mais recentes;
- Ao receber um e-mail ou outra qualquer comunicação que evidencie a prática de spoofing, deve ser informado o suposto remetente sobre o sucedido, no sentido de ajudar a impedir novos ciberataques deste tipo. Podem fazê-lo nos sites das empresas visadas que, normalmente, possuem páginas onde é possível relatar spoofing e outros problemas de segurança.
A PSP apela ainda a que “denuncie todas as burlas, incluindo meras tentativas”. Mantenha-se alerta e não se esqueça: “Proteja-se dos criminosos que se protegem atrás de um ecrã”.
Burlas aumentam, detenções diminuem
UM PSP admite que o número de denúncias de burlas tem vindo a aumentar, mas a taxa de detenções é diminutatendo em conta a dificuldade em detetar o suspeito em flagrante delito e proceder à sua detenção”. Sustenta a autoridade que se trata de uma “tipologia de crime bastante complexa de se investigar, dificultando a identificação de potenciais suspeitos e a sua consequente detenção”.
De acordo com os dados mais recentes, em 2021 foram detidas 38 pessoas, em 2022 foram 58 e no ano passado 79, segundo os dados da polícia.
Quanto às vítimas, os idosos continuam a ser o alvo preferêncial no que diz respeito à modalidade de atuação de forma presencial, mas nos últimos anos e acompanhando a evolução tecnológica, têm sido alvo pessoas de todas as faixas etárias.
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