O Sporting superou esta sexta-feira mais uma lanço na corrida pelo título, recuperando, com o triunfo (1-2) da 27.ª jornada, no terreno do Estrela da Amadora, uma liderança perdida instantes antes para o Benfica, próximo oponente.
Sem Pedro Gonçalves, os “leões” foram guiados por Trincão numa reviravolta revelada da vitalidade da equipa de Rúben Amorim, que não se deixou deprimir pelo golo principiante do Estrela, reagindo de inopino e o tempo de poder respirar melhor antes dos dois jogos decisivos com as “águias”.
Sem a liderança de Coates, semoto por problemas gástricos, e com Gonçalo Inácio a estrear no banco (jogou 90 minutos no Eslovénia-Portugal), a resguardo do Sporting sentiu dificuldades para neutralizar a pressão exercida pelo Estrela e acabou por ceder no primeiro quina contra : Gyökeres não controlou o prateado Leonel Bucca (em estreia a titular) e Franco Israel falharam a saída da marco, permitindo a recarga de Bucca para o fundo das redes, depois de um primeiro cabeceamento ao poste do extremo da Estrela.
O lance resultou de uma iniciativa de Léo Cordeiro, com finalização a obrigar Israel a resguardo aparatosa para quina. Tudo em resposta ao aviso deixado uns minutos antes por Gyökeres, num remate venenoso travado por Brígido, a tentar refrear o ímpeto de Estrela e de Leo Jabá.
Em desvantagem, o Sporting manteve a serenidade e não tardou mais de meia dúzia de minutos para igualar e menos de 25 para operar a cambalhota, sempre com Trincão porquê denominador geral, a encontrar os espaços e a fornecer Paulinho e Nuno Santos, autores dos golos que deixaram os “leões” na frente à saída para pausa.
Um resultado ainda longe de permitir uma gestão ideal para o duplo confronto com o rival Benfica — para a Taça de Portugal e para o campeonato —, mas que abriu perspectivas muito mais animadas, possibilitando uma abordagem menos precipitada, sobretudo no paisagem disciplinar, já que Havia um leque de jogadores em risco.
O Estrela da Amadora tentou retificar, com duas alterações na traço média ao pausa, mas o Sporting não se deixou surpreender. O caudal ofensivo dos visitantes era incomparavelmente mais possante, com Gyökeres, Trincão e Nuno Santos muito perto de ampliarem a vantagem, mas com Bruno Brígido sempre muito vigilante.
Sem sinais ameaçadores da segmento do Estrela da Amadora, o Sporting manteve o controlo do jogo, com Rúben Amorim a malparar a ingresso de Hjulmand (em risco de suspensão), mantendo Nuno Santos, também a um cartão de fracasso o jogo com o Benfica.
Zero que impedisse o Sporting de continuar sempre mais perto do terceiro golo, que Trincão justificou, mas que desperdiçou aos 85 minutos, e que traduzia a diferença entre as duas equipas na noite da Reboleira.
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