Os mais de milénio espetadores presentes no Meio Cultural de Viana do Fortaleza assistiram a um final digno de um ‘thriller’, com os ‘leões’ a vencerem o primeiro e o terceiro ‘sets’ e os açorianos a responderem no segundo e no quarto, com o conjunto contraria cada vez mais um Sporting com dificuldades na recepção.
No quinto e último ‘set’, as equipes estiveram sempre ‘coladas’ no marcador, traçando uma e outro pontos de encontro, antes do oposto brasiliano do Sporting, responsável de 26 pontos, ver o conjunto contrário desviar o seu remate para fora e fechar a final, com parciais de 25-16, 20-25, 25-22, 20-25 e 20-22.
O Sporting começou a final praticamente sem erros e alargou cedo a diferença para os açorianos, chegando a um resultado de 10–3, com blocos muito sucedidos e ataques certos ora no núcleo da rede, ora pelo oposto e pelos jogadores em posição de Zona 4 , com Martin Licek e Wagner Silva particularmente solicitados.
A equipa de Nuno Abrantes ainda criou dificuldades à resguardo leonina no meio do ‘set’ e aproveitou os contra-ataques para reduzir a desvantagens para quatro pontos (14-10), mas um par de remates para fora devolveu o controlo aos ‘verdejante e brancos’, que se voltaram a distanciar.
Os homens da ilhota Terceira adiantaram-se no início do segundo ‘set’, chegando ao 5-1 no ciclo de serviços de Francisco Pombeiro, que incluiu um ás, e, depois de cinco pontos seguidos ‘verdes e brancos’, com um serviço direto de Armando Escalante pelo meio, repôs a vantagem nos serviços de José Romero e igualaram a final, com regularidade a protector e a guerrear.
O Sporting quis reportar a tendência do primeiro ‘set’ no início do terceiro e esteve a vencer por 6-2, antes de a Natividade do Ilegítimo adequar a sua resguardo e igualar as contas nos 10 pontos, antecipando um resto de parcial equilibrado, unicamente decidiu na ponta final, quando os ‘leões’ fizeram o 23-21, com três pontos seguidos, e selaram o 2-1 num serviço de Martin Licek com recepção para o solo.
Depois um início equilibrado, a formação do concelho da Praia da Vitória começou a ‘riscar’ a vitória no quarto ‘set’ com três pontos seguidos no serviço de Francisco Pombeiro, a fixar o 17-14, e selou a ida ao desempate na’ negra’ com o acerto de Marcão Pereira no conjunto e de José Romero no ataque, apresentando um contendor com muitas dificuldades na recepção e no ‘side out’.
A decisiva ‘negra’ foi de ‘trinchar a respiração’, com as equipes sempre encostadas no marcador, entre remates em suspensão certos, blocos muito sucedidos e vários erros, com a formação lisboeta a desperdiçada três pontos de encontro e os açorianos dois, antes de Wagner Silva fecha as contas.
Depois das conquistas de 1990/91, 1992/93, 1994/95 e 2020/21, o clube de Alvalade venceu a prova rainha do voleibol luso pela quinta vez em oito finais, enquanto a Natividade do Ilegítimo continua com uma vitória, a de 2012/13, em sete finais disputadas.
Jogo realizado no Pavilhão do Meio Cultural de Viana do Fortaleza.
Sporting – Natividade do Ilegítimo, 3-2.
Parciais: 25-16, 20-25, 25-22, 20-25 e 22-20.
Sob arbitragem de Raquel Portela e Rui Reis, as equipas alinhadas com:
– Sporting: Jan Galabov, Lucas van Berkel, Martin Licek, Wagner Silva, Imanol Tombion, Armando Escalante e Gil Meireles (líbero). Jogaram ainda: Gonçalo Sousa (líbero), Kevin Kobrine, Chema Carrasco, Kelton Tavares, Tiago Barth e Vinicius Lersch.
Treinador: João Coelho.
– Natividade do Ilegítimo: Federico Gómez, Marcão Pereira, Mateus Passalent, Eliezer Dutra, Caíque Silva, Francisco Pombeiro e Luciano Massimino (líbero). Jogaram ainda: Alejandro Araya, José Romero, Julian Lopez e Jackson Gilbert.
Treinador: Nuno Abrantes.
Assistência: muro de 1.200 expectadores.
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