Já há mais de um mês que o Sporting está em período de tudo em todo o lado e ao mesmo tempo. Já não é a primeira vez na idade, mas a ininterrupção nesta requisito mostra que as coisas não estão a percorrer zero mal ao “leão”. Só a Taça da Liga é que não levou até ao término, mas a equipa de Rúben Amorim vai segurar o primeiro lugar no campeonato e está em vantagem nas meias-finais da Taça de Portugal. Quanto à Liga Europa, saberemos nesta quinta-feira até onde iremos a resistência do Sporting, que reencontra o Alalanta, em Bérgamo (20h, SIC), por um lugar nos quartos-de-final, depois de um empate (1-1) em Alvalade que deixou tudo em destapado.
Levante será o quarto embate dos “leões” com a equipe de Gian Piero Gasperini e nenhum dos três anteriores correu muito. Na período de grupos da competição, roteiro em Alvalade (1-2) e empate em Itália (1-1), na primeira mão destes oitavos de final, novo empate e roteiro por secção de Rúben Amorim que foi um jogo “mais de sobreviver do que viver”. Porquê não voltará a Bérgamo? Porquê os golos fora já não contam para o desempate, bastará ao Sporting manter o empate durante 120 e tentar a sua sorte nos penáltis. Mas a vitória será sempre divertida sem prolongamento (para ter menos 30 minutos nas pernas) e Amorim acha que na quarta será de vez.
“Acho que é desta que vamos lucrar”, resumiu o técnico sportinguista, garantindo que a sua equipa está mais muito preparada do que esteve há uma semana. “No último jogo, nos primeiros 20 minutos, quando fizemos o gol, estivemos muito. Temos de nos filar a esses momentos. Quantos mais jogos temos, mais entendemos o jogo, estamos mais muito preparados do que há uma semana”, assinalou Amorim.
Qual é a chave para lucrar à Atalanta? “Temos de ser corajosos desde o início. Eles vão entrar na pressão, temos de fazer o mesmo, temos de ter a esfera do nosso lado. Vamos tentar igualar a intensidade”, referiu Amorim, revelando que Gasperini, que está na Atalanta há oito anos, lhe faz lembrar um evidente treinador que teve durante muito tempo – e nem precisou de proferir o nome para se perceber que estava a falar de Jorge Jesus.
“Já o acompanha há muito tempo, tenho muitos jogadores à volta do campo e menos no núcleo para ser mais difícil a metro de pressão. A forma de estar faz lembrar um treinador que teve durante muito tempo, exigindo uma intensidade muito grande. E também sou um bocadinho assim.”
Levante será o 42.º jogo da temporada, sendo que, só neste momento mais apertado da temporada, os “leões” irão ter em Bérgamo o 11.º em 37 dias e ainda terão mais um (em lar com o Boavista) antes da pausa FIFA. Haverá gestão de recursos, mas Amorim não elabora sobre o “onze”, reforçando que esta estratégia não significa dar prioridade a uma competição e olvidar as outras. É para tentar lucrar todos os jogos.
“É a única maneira de lucrar os jogos todos. Em caso de incerteza, o campeonato é prioridade. Mas são dois meses, acho que aguentamos dois meses. Com a ilusão de que temos de vencer as competições, o cansaço é posto de lado. Depois logo vemos quem está renovado para o próximo jogo porque a minha prioridade é manter o grupo todo saudável. Vai jogar a equipe que eu entendo que pode lucrar.”
Uma pouquidade garantida é a de Morita. O médio nipónico ainda fez a viagem até ao aeroporto, mas não acompanhou a equipa para Bérgamo. “Tentamos ao supremo trazer o Morita, fizemos uma avaliação no autocarro. Parece gripe e não quisemos malparar a saúde do Morita e de toda a gente”, revelou. Talvez Daniel Bragança seja o escolhido para o lugar do nipónico, ou poderá, de novo, continuar Koba Koindredi para a posição, ele que se estreou a titular no jogo da primeira mão.
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