Num jogo equilibrado e emotivo, o Sporting revelou-se mais eficiente e objetivo no ataque e o FC Porto acabou por ser vítima da sua ineficácia, pois falhou dois livres diretos e uma grande penalidade e não tirou partido dos dois ‘power play’ de que beneficiou, por exclusão de jogadores adversários, e que lhe permitiram jogar quatro minutos em superioridade numérica.
Os ‘leões’ entraram melhor e, depois de Gonçalo Alves atirar a um dos postes da fronteira ‘leonina’, adiantaram-se no marcador através de um contra-ataque rápido pela direita finalizado por Gonzalo Romero ‘Nolito’ com um remate possante e cruzado.
O FC Porto esteve perto do empate pouco depois, por Carlo di Benedetto, mas André Girão respondeu com uma resguardo atenta, iniciando aí uma exibição que seria decisiva para a sua equipa.
O Sporting tinha 10 faltas aos 10 minutos e o FC Porto cresceu portanto no jogo, tendo conquistado o seu primeiro livre direto, que Hélder Nunes, porém, falhou.
Instantes depois, os ‘leões’ ficaram a jogar em inferioridade numérica durante dois minutos, por exclusão de Toni Perez, e o FC Porto não foi capaz de aproveitar e a seguir sofreu mesmo o segundo golo, por Toni Perez, entretanto regressado à pista.
A pressão portista só deu frutos nos cinco minutos finais da segunda segmento e traduziu-se em dois golos obtidos num minuto, o primeiro por Hélder Nunes, em seguida restabelecer uma esfera, e o segundo por Carlo di Benedetto, na recarga a uma resguardo incompleta de Ângelo Girão.
O pausa chegou com o encontro empatado e a segunda segmento começou o Sporting novamente melhor do que o FC Porto e foi por isso que Alessandro Verona fez o 3-2 para os ‘leões’, depois de uma assistência de João Souto.
Alessandro Verona viu o cartão azul, aos 30 minutos, e o FC Porto teve novo livre direto, que Gonçalo Alves tentou metamorfosear, sem sucesso, com um remate possante.
Henrique Magalhães elevou para 4-2 com um ‘tiro’ da direita, o FC Porto aumentou a pressão ofensiva e Telmo Pinto reduziu, aos 40, depois de restabelecer a esfera ainda no meio-campo inimigo.
Com 10 minutos para jogar, a emoção cresceu dentro e fora da pista, com o FC Porto dar tudo para encurtar a intervalo para o Sporting, mas faltou-lhe lucidez e a frieza para sovar a coesão defensiva dos ‘virente e brancos’ e um Ângelo Girão que se agigantou na fronteira ‘leonina’, defendendo quase tudo.
Henrique Magalhães, que costuma distinguir-se pela sua capacidade defensiva, ‘bisou’ e o resultado passou para 5-3 quando restavam cinco minutos e o FC Porto arriscava tudo no ataque, expondo-se, assim, ao contra-golpe inimigo.
Rafa Bessa fez o 6-3 para o Sporting, aos 47, e deixou os ainda campeões europeus em título já em grandes apuros, mas num esforço final o FC Porto logrou marcar dois golos, por Carlo di Benedetto, um deles de livre direto, e permanecer ainda em posição de lutar, pelo menos, pela paridade na ponta final, o que não conseguiu.
Jogo realizado no Dragão Estádio, no Porto.
Sporting-FC Porto, 6-5.
Ao pausa: 2-2.
Marcadores:
1 a 0, Gonzalo Romero, 07 minutos.
2-0, Toni Pérez, 16.
2-1, Hélder Nunes, 21.
2-2, Carlo di Benedetto, 22.
3-2, Alessando Verona, 28.
4-2, Henrique Magalhães, 33.
4-3, Telmo Pinto, 40.
5-3, Henrique Magalhães, 45.
6-3, Rafael Bessa, 47.
6-4, Carlo di Benedetto, 48.
6-5, Carlo di Benedetto, 49.
Com arbitragem de Miguel Diaz e Jonathan Sánchez, as equipas alinharam:
– Sporting: Ângelo Girão, Rafa Bessa, Alessandro Verona, João Souto e Gonzalo Romero. Jogaram ainda: Ferran Font, Toni Perez, Prolixo Bridge e Henrique Magalhães e José Diogo Macedo.
Treinador: Alejandro Domínguez
– FC Porto: Xavi Malián, Gonçalo Alves, Edu Lamas, Carlo di Benedetto e Rafa. Jogaram ainda: Ezequiel Mena, Hélder Nunes, Telmo Pinto, Diogo Barata e Leonardo Pais.
Treinador: Ricardo Ares.
Assistência: 3.000 espetadores.