Setembro 29, 2024
Surto da doença da chapada em Portugal afeta bebés no útero

Surto da doença da chapada em Portugal afeta bebés no útero

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Há dados que indicam que existe um surto de parvovírus B19 em Portugal. A chamada “doença da chapada” não é perigosa em adultos e crianças, mas é um risco na gravidez. Já se realizaram quatro transfusões em bebés no útero devido a complicações causadas pelo vírus.

Os dados são divulgados à Rádio Renascença pela responsável da consulta de diagnóstico pré-natal da Maternidade Alfredo da Costa em Lisboa.

Luísa Martins explica que “um dos efeitos” do parvovírus é “uma anemia fetal”revelando que “até meados de Junho já foram feitas quatro transfusões intrauterinasdas quais duas confirmadamente por infeção grave do feto com parvovírus B19″.

Leste número “traduz-nos que há muito mais casos que já chegaram a uma temporada grave e que tiveram urgência de transfusão intrauterinas”, salienta a perito.

Ou por outra, têm ocorrido “casos de mortes fetais, abortos” e “umas malformaçõesque são as hidropsias, que depois vamos ver que estão associadas à infeção materna por parvovírus B19″, nota ainda Luísa Martins.

Aumento de infecções por parvovírus desde o início do ano

A obstetra revela que se nota um aumento das infeções desde o início do ano, com alguns casos a serem detectados nas ecografias, quando “o feto já está simulado”.

Tapume de metade das mulheres portuguesas em idade fértil são imunes ao parvovírus. Nas outras, é importante detectar o vírus o quanto antes para julgar porquê está a afectar o feto através de ecografias.

O contágio da “doença da chapada” é difícil de prevenir porque o contágio pode ocorrer antes de possuir sintomas. “Em murado de 30% dos casos a infeção passa da mãe para o recém-nascido, com consequências diferentes em função do tempo de gravidez”, explica a Renascença.

Se essa passagem sobrevir no início da gravidez, “há um risco de morte fetal” através de um monstruosidade natural ou de uma “hidropsia”, refere Luísa Martins.

Quando a passagem ocorre no segundo trimestre da gravidez, o parvovírus pode motivar uma “crise aplástica”, travando a “formação de glóbulos vermelhos” e causando, assim, uma “anemia grave nos fetos”constata a médica.

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