Março 18, 2025
Susan Sarandon volta a ser empregada de mesa em Novidade Iorque para exigir salários dignos – Observador

Susan Sarandon volta a ser empregada de mesa em Novidade Iorque para exigir salários dignos – Observador

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A atriz e ativista Susan Sarandon, de 77 anos, vestiu esta terça-feira o uniforme de empregada de mesa de uma famosa pizzaria nova-iorquina para exigir salários dignos aos trabalhadores da restauração, numa tentativa de ‘despertar’ a sociedade.

Sarandon, que nasceu em Novidade Iorque, é presença manente nos protestos na sua cidade e, desta vez, surgiu no icónico Grimaldipróximo da Ponte de Brooklyn, para dar o seu rosto e voz à iniciativa Servo por uma hora e Um salário justouma organização não-governamental (ONG) que procura ultimar com os salários “submínimos” no país.

“É simples que zero de importante veio de cima: sempre foi o povo. E é isso que temos que fazer: estipular o povo, porque juntos somos fortes”, frisou a vencedora do Óscar por Varão Morto Andando (1995), depois de tomar nota e servir pizzas em diversas mesas lotadas de jornalistas e ativistas.

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A atriz, a mais velha de nove irmãos e mãe solteira, revelou que foi empregada de mesa num determinado momento, para além de no filme Thelma e Luísa (1991), e que, por isso, tem empatia com a maioria das mulheres que compõem o mercado de trabalho na restauração e lançou o alerta ao poder político de Novidade Iorque, mas também aos nova-iorquinos.

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Temos orgulho de sermos progressistas“, vangloriou-se, observando que os restaurantes em Novidade Iorque só são obrigados a remunerar aos seus empregados de mesa 66% do salário mínimo, ou entre 10 e 13,45 dólares por hora, sublinhando que “mesmo na Florida aprovaram um mínimo de 15 dólares”.

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Para Sarandon, os sindicatos são importantes, mas neste caso defende a legislação e a pressão da sociedade.

A atriz continua a ser uma das poucas figuras de Hollywood que se atreve a assumir uma posição política apesar das consequências: no ano pretérito a sua dependência de representação cancelou o seu contrato posteriormente alguns comentários polémicos numa revelação pró-Palestina que teve de suavizar posteriormente, posteriormente ter sido acusada de antissemitismo.

Esta segunda-feira, embora a sua conta na rede social X ainda fosse dominada por mensagens e vídeos pró-Palestina, esteve concentrada em ultimar com o salário ‘submínimo’ dos empregados de mesa, que também enfrentam altos índices de pobreza e assédio sexual.

Sarandon considera que é sua responsabilidade utilizar o seu chegada aos media para tornar os problemas dos outros visível.

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Mas admite: “O novo foco nos sindicatos e nos movimentos estudantis é a única coisa que me dá esperança nestes dias. É um sinal saudável de que as pessoas estão a estrear a exigir que sejam tratadas com distinção e justiça.”

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