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O ensino privado volta a dominar o classificação das escolas, divulgado esta sexta-feira. Os primeiros dez lugares são todos ocupados por escolas privadas, com o Escola Nossa Senhora do Rosário, no Porto, a surgir em primeiro lugar, com uma média de 16,13.
Logo depois surge o Escola Efanor, também no Porto, com uma média de 15,98 valores e em terceiro lugar o Escola D. Diogo de Sousa, no região de Braga, com uma média de 15,95.
É preciso descer até ao 27.º lugar deste ranking para encontrar a primeira escola pública com melhores resultados nacionais: a Escola Artística de Música do Conservatório Pátrio, com uma média de 14,34. A segunda escola pública surge em 37.ª posição e é a Escola Artística António Arroio, em Lisboa, com 13,76. A Escola Secundária de Vouzela é a terceira escola de ensino público com melhor classificação (13,67 valores) e surge em 41.º lugar.
A escola pública tem vindo a perder terreno para o privado. Em confrontação com top 50 do ranking de 2022, há uma ligeira melhoria para as escolas públicas, mas a diferença para o privado continua a ser colossal.
Se olharmos para o top 50, encontramos exclusivamente seis escolas públicas e 44 do privado. Em 2022, eram 45 privadas para exclusivamente cinco públicas. Em 2005, eram 23 públicas e 27 privadas. Dez anos depois, eram 38 privadas e 12 escolas públicas.
Secundária de Vouzela é primeira no classificação da superação
O jornal Público e a Católica fazem ainda uma outra tábua, o chamado classificação da superação, que tem em conta o contexto socioeconómico das famílias.
Neste classificação só entram escolas públicas e são tidos em conta vários fatores, porquê a idade média, a habilitação escolar dos pais e a percentagem de alunos que não recebe o base social escolar.
Feitas as contas, o classificação da superação destacou a Escola Secundária de Vouzela, no região de Viseu. O ajuntamento de escolas de Arcozelo, em Ponte de Lima, ocupa o segundo lugar na tábua da superação.
Alunos chumbam menos, mas continua a ser difícil para carenciados
Os alunos estão a chumbar cada vez menos, mas o insucesso escolar continua presente nos estudantes mais carenciados.
As retenções e o descuramento escolar têm minguado em todos os níveis do ensino. Apesar das melhorias, o secundário continua a ser o ciclo com mais insucesso. Os dados apontam para a existência de 218 escolas com uma média de retenção no 12.º ano supra da média pátrio. Entre as dez mais problemáticas, nove situam-se na Espaço Metropolitana de Lisboa
No 11.º ano, as taxas de retenção pátrio situaram-se nos 4%, havendo 172 estabelecimentos de ensino supra dessa média e 361 aquém. Mais uma vez, entre as dez mais problemáticas, oito localizam-se na Espaço Metropolitana de Lisboa.
Cristina Borges – Antena 1
Os dados mostram ainda que continua a ser mais difícil para os alunos mais carenciados terminarem os estudos no tempo esperado.
Os alunos beneficiários de Pedestal Social Escolar (ASE) têm mais dificuldades em concluir o seu nível de ensino no tempo esperado, mas a diferença em relação aos restantes alunos tem vindo a esbater-se, em próprio no secundário.
Neste ranking, elaborado anualmente em parceria com o jornal Público e a Católica Business School, foram consideradas 575 escolas (486 públicas e 89 privadas).
A média pátrio de todos os exames do secundário manteve-se praticamente inalterada em relação ao ano anterior, com uma ligeira melhoria das notas das escolas públicas em relação aos colégios.
A média pátrio dos exames do secundário realizados em 2023 foi de 11,68 na escola pública e de 13,26 na privada.
c/ Lusa
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