Março 18, 2025
Tatuagem pode ser pista para identificar corpo mutilado encontrado no lixo

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Vítima é um varão e terá entre 20 e 40 anos. Metade superior do corpo ainda está por encontrar.

As autoridades estão a tentar identificar o morto mutilado encontrado esta terça-feira dentro de um saco de plástico junto a um caixão de lixo no bairro da Lapa, em Lisboa.

Uma pequena tatuagem numa das nádegas da vítima – um varão que terá entre 20 e 40 anos – é, por enquanto, a única pista que a Polícia Judiciária tem para chegar à identificação.

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A secção de reles do corpo, cortada ao meio pela zona do umbigo, foi encontrada durante a madrugada por funcionários municipais que recolheram o lixo. Metade do morto ainda está por desvendar.

A fraqueza dos músculos das pernas, assim uma vez que a carência de sangue, são sinais de que a vítima já estaria morta há mais de 24 horas quando foi encontrada.

Os sobras mortais foram transportados para o Instituto Vernáculo de Medicina Lícito.

“A investigação criminal, neste caso, está sempre dependente da peritagem médico-legal”, explica à SIC Carlos Pinto do Carmo, ex-diretor do departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (PJ). “Uma vez que sabemos, o Instituto Vernáculo de Medicina Lícito tem meios e recursos para poder responder a algumas das questões da investigação criminal.”

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“Isso nos ajuda também, por um lado, a dar informação sobre o perfil do suspeito, ou seja, se tem conhecimento ou não de anatomia humana pela forma uma vez que fez o namoro”acrescenta o psicólogo cínico e judicial Mauro Paulino.

As imagens de videovigilância de um albergue que se encontra a poucos metros do sítio do delito já foram entregues às autoridades.

“Pode, eventualmente, subsistir alguma testemunha de que, no momento em que uma secção do corpo foi abandonada, possa ter registado qualquer oferecido”, aponta Carlos Pinto do Carmo. “O que é preciso é que a PJ tenha uma ponta para poder trancafiar e explorar essa investigação.”

Para o velho responsável da PJ, o mais provável é que o delito tenha ocorrido longe do sítio onde o saco do lixo foi deixado: “O responsável destes crimes certamente não queria deixar essa indicação a quem tem que investigar.”

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O responsável pela morte deste varão incorre nos crimes de homicídio e delito de profanação de morto. O psicólogo médico e judicial Mauro Paulino lembra que todos os dados obtidos pela investigação ajudam a formar o perfil psicológico de quem cometeu levante delito.

“Nascente tipo de atuação está presente nos homicídios que têm uma relação com a intimidade, com o ódio, com a secção dita passional ou sexual e também às vezes associados a crimes de natureza ritualística ou mais sádica.”

Até ao momento a PJ ainda não terá identificado possíveis suspeitos.

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