Novembro 15, 2024
Telavive dá luz verde a cessar-fogo em Gaza, Blinken atira bola para o campo do Hamas (guerra, dia 318)
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Depois de meses de negociações, interrompidas em várias ocasiões sem avançosIsrael deu o seu aval à última proposta de cessar-fogo em Gaza apresentada pelos EUArevelou esta segunda-feira o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, após um encontro de duas horas e meia com Benjamin Netanyahu.

“[O primeiro-ministro] confirmou-me que Israel apoia a proposta de transição [de Washington]”, declarou o chefe da diplomacia norte-americana em conferência de imprensa, acrescentando que “o próximo passo importante [do processo] é o Hamas dizer ‘sim’”.

Horas antes, num encontro com o Presidente israelita, Isaac Herzog, Blinken tinha caracterizado esta ronda de conversações como “a última oportunidade de trazer os reféns para casa, de obter um cessar-fogo e colocar todos na via da paz e da segurança duradouras”, segundo a Lusa.

Durante o anúncio dos progressos negociais, Anthony Blinken não abordou questões fulcrais para a suspensão dos combates: o Hamas disse que só aceitará um cessar-fogo permanente, com a retirada total das forças israelitas de Gaza, ao contrário do cessar-fogo temporário apoiado por Israel; Telavive tem insistido, ao longo destes dez meses, que só dará por concluída a guerra quando conseguir erradicar o Hamas.

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A pedido do Irão, a Organização para a Conferência Islâmica reuniu-se de emergência

Amer Hilabi/AFP/Getty Images

Internacional

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Adicionalmente, as forças de Telavive continuam a reclamar a ocupação legítima de territórios como a junção de Netzarim, situada num ponto estratégico entre o norte e o sul de Gaza, a passagem de Rafah, no sul, e o Corredor de Filadélfia, faixa de 14 quilómetros localizada na fronteira com o Egito, de acordo com um comunicado do Hamas citado pela AFP.

A agência noticiosa refere que os dois últimos pontos são encarados por Israel como vitais para travar a entrada de armas na Faixa de Gaza.

O grupo paramilitar islamita tinha dito, na sexta-feira, após a retoma das conversações mediadas pelos EUA, Egito e Catar, que o novo acordo “responde às condições de Netanyahu”. O Hamas alegou, por outro lado, que o primeiro-ministro israelita “estabeleceu novas condições no dossiê de troca de prisioneiros e recuou noutros pontos, o que impede a conclusão do acordo de troca”.

O movimento palestiniano voltou a expressar o seu apoio ao plano apresentado por Joe Biden em maio, um acordo em três fases que começaria com uma trégua de seis semanas, e que levou o Hamas a abdicar da sua exigência de um cessar-fogo permanente para negociar a libertação de reféns.

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Benjamin Netanyahu tinha reiterado, no domingo, que não pretende parar as operações militares em Gaza até à completa destruição do Hamas nem retirar as suas tropas do Corredor de Filadélfia. Esta segunda-feira, voltou a dizer que “não pode ser flexível” em determinados pontos. Também o ministro da Defesa, Yoav Gallant, sublinhou que o Exército israelita vai manter a ofensiva em Gaza até conseguir desmantelar o Hamas.

Destruição provocada por bombardeamentos israelitas, em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza

Abed Rahim Khatib/Anadolu/Getty Images

Guerra no Médio Oriente

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Já depois do encontro com Blinken, o chefe do Governo israelita afirmou, num vídeo publicado pelo seu gabinete, que a sua prioridade numa fase inicial do acordo é “libertar o maior número possível de reféns”.

Apesar dos avanços diplomáticos, o cenário não é propriamente conciliador no terreno, escreveu a Reuters. No domingo à noite, o Hamas realizou o primeiro atentado suicida dentro de Israel “depois de vários anos”, tendo reivindicado o ataque em conjunto com a Jihad Islâmica. Já as forças israelitas alargaram a ofensiva terrestre em Khan Younis, no sul de Gaza, e nos arredores de Deir-Balah, no centro de Gaza, noticiou a Al Jazeera.

Yahya Sinwar

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Mohammed Salem

Guerra no Médio Oriente

Outras notícias que marcaram o dia:

As tensões entre Israel e o Hezbollah continuam a escalar, tendo sido registados novos ataques de parte a parte no sul do Líbano e no norte de Israel, que causaram vários mortos. A troca de tiros na fronteira entre os dois países tem sido constante desde o início da guerra em Gaza, mas tem-se intensificado desde o final de julho, altura em que um ataque israelita matou o principal comandante do grupo xiita. Segundo a Al Jazeerao conflito está a mudar de forma. Outrora descritos como cirúrgicos, os ataques israelitas têm visado cada vez mais cruzamentos movimentados no interior do território libanês, levando mais de sete mil pessoas a deixar as suas casas. O Hezbollah também tem alargado o seu raio de ação para profundidades de até 18 quilómetros, incluindo cidades que ainda não foram evacuadas.

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⇒ O receio em torno de um conflito regional no Médio Oriente levou diversas companhias aéreas internacionais a suspender mais voos para alguns países na região e/ou a evitar o espaço aéreo afetado, segundo a Al Jazeera. A interrupção de voos abrange companhias aéreas como Aegean Airlines, Air Algerie, Air India, Air France-KLM, Cathay Pacific, Delta Airlines, LOT, Ryanair e United.

⇒ O Egito e Israel chegaram a um acordo que permitiria a presença israelita ao longo da fronteira entre o Egito e Gaza em troca da reabertura da passagem de Rafah, sendo que esta passaria a ser controlada pelos palestinianos, avançaram três altos funcionários egípcios ao Olho do Oriente Médio. Segundo o jornal digital, Israel terá sugerido substituir as suas tropas por uma barreira subterrânea, equipamento de monitorização eletrónica e patrulhas ocasionais, condições que o Egito consideraria acolher se as fações palestinianas, sobretudo o Hamas, concordassem. Contudo, fonte do Hamas disse não ter conhecimento do acordo referido.

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