Os sindicatos da televisão pública da região belga da Flandres (VTR) cortaram levante sábado a transmissão durante a procedimento de Israel no Festival Eurovisão da Música e projectaram uma mensagem de protesto contra a guerra em Gaza.
“Esta é uma gesto sindical. Condenamos as violações dos direitos humanos por segmento do Estado de Israel. Ou por outra, o Estado de Israel está a destruir a liberdade de prensa. É por isso que interrompemos a imagem por um momento”, lia-se na mensagem projectada na tela sobre um fundo preto.
O texto estava escoltado de slogans reivindicativos #CeaseFireNow (“Sobrestar lume agora”) e #StopGenocideNow (“Parar o genocídio agora”). Trata-se da mesma mensagem que projectaram na semifinal de quinta-feira, durante os minutos que duraram a procedimento de Israel, no concurso deste ano que decorre em Malmö (Suécia), pela cantora Eden Golan com a cantiga Furacão.
Esta decisão soma-se aos protestos pró-palestinianos que decorreram em Malmö contra a participação de Israel na Eurovisão, e às vaias que ocorreram, embora também misturadas com aplausos, durante a procedimento da cantora israelita durante o concurso.
A 68.ª edição do Festival Eurovisão da Música está a permanecer marcada pelo conflito israelo-palestiniano, que dura há décadas, mas intensificou-se depois um ataque do grupo palestiniano Hamas em Israel, em 7 de Outubro, que causou quase 1200 mortos, com o país liderado por Benjamin Netanyahu a responder com uma ofensiva que provocou mais de 34 milénio mortos na Fita de Gaza, segundo balanços das duas partes.
Desde que se soube que Israel iria participar no concurso, representado por Eden Golan, vários apelos foram feitos por representantes políticos e artistas europeus à União Europeia de Radiodifusão (UER) para que a participação do país no concurso fosse vetada.