Por Roberto Samora
SÃO PAULO (Reuters) – A Tereos, segunda produtora global de açúcar, projeta aumentar a produção da commodity no Brasil na novidade safra 2024/25, com impulso de investimentos que propiciarão progressão do ‘mix’ para 70% do totalidade de cana processada para um fabricação do adoçante, disse o diretor-presidente do grupo no país, Pierre Santoul.
Isso deve valer um aumento de três pontos percentuais em relação ao totalidade registrado no ciclo pretérito, à medida que o açúcar segue mais rentável que o etanol. O ‘mix’ açucareiro da Tereos está murado de 20 pontos percentuais supra da média do centro-sul, mantendo uma tradição da empresa francesa de focar mais no adoçante.
A produção de açúcar na unidade brasileira, que responde por murado de 30% do lucro da companhia que tem grande segmento das operações na Europa, deverá crescer para murado de 2 milhões de toneladas, perante 1,9 milhão de toneladas na temporada anterior, afirmou Santoul, em entrevista à Reuters.
O executivo destacou também que, com a subida no ‘mix’, a produção de açúcar da Tereos crescerá apesar de uma moedura de cana da companhia no Brasil projetada para permanecer inabalável em 24/25 em relação ao recorde de 21,1 milhões de toneladas visto no ciclo anterior.
Essa sustentação da mobilidade é projetada mesmo diante de uma quebra de safra de murado de 10% esperada para o centro-sul porquê um todo, devido às chuvas deficitárias desde dezembro.
Segundo ele, a Tereos dispõe de cana bisada que sobrou da temporada passada, o que poderá ressarcir a menor produção agrícola projetada para 2024/25, garantindo que a moedura não caia. Ele não comentou sobre o índice de quebra nos canaviais da companhia.
‘Estamos prevendo uma safra igual, inabalável, basicamente porque temos cana bisada, não conseguimos mais toda a nossa cana, logo temos um colchão, somos capazes de chupar uma queda de produtividade sem impacto para a nossa detalhamento’, disse Santoul, lembrando que a companhia é tradicionalmente aquela que obtém o maior volume colhido por hectare entre os maiores do setor no país.
Santoul disse que a Tereos está entre aqueles ‘players’ que estão mais ‘pessimistas’ para a produtividade média da cana do centro-sul, lembrando que as estimativas para a próxima safra da principal região do maior produtor e exportador de açúcar variação de uma mocidade de 580 milhões a 620 milhões de toneladas, perante recorde de 660 milhões no ciclo que está se encerrando no final de março.
‘A Tereos está olhando para uma previsão um pouco aquém de 600 milhões de toneladas’, afirmou ele.
Segundo ele, a safra menor esperada para o centro-sul do Brasil deve trazer uma sustentação aos preços do açúcar no mundo, ‘sem incerteza’, alguma coisa que beneficia os negócios globais da empresa, que produz açúcar a partir de ingerir na Europa.
‘A cada mês estamos revisando as perspectivas, com certeza isso ajuda na sustentação dos preços atuais e pode ter um impacto altista sobre os preços quando a safra brasileira se iniciar e tivermos mais visibilidade do estado do canavial.’
O presidente da operação brasileira avalia que o mercado de açúcar bruto tem espaço para subir a até 24 ou 25 centavos de dólar por libra-peso, ‘se a nossa visão da safra negativa para o Brasil se confirmar’. Nesta segunda-feira, o mercado estava próximo de 23 centavos.
Diante dos preços do açúcar historicamente elevados nos últimos tempos, a Tereos investiu murado de 15 milhões de dólares na ampliação de fábricas no Brasil mudou o aumento do ‘mix’, o que lhe garantiu a consolidação do posto de segunda maior produtora do adoçante no Brasil , tenha alguma dificuldade aquém de alguns dos grandes grupos.
Ele lembrou que é economicamente muito mais vantajoso produzir açúcar, afirmando que quando se vende etanol no mercado interno o preço é equivalente a 15 centavos de dólar por libra-peso para o açúcar.
CORTE DE EMISSÕES
Santoul disse que daqui a alguns meses a Tereos vai confirmar o seu compromisso global de redução em 50% das emissões de CO2 dos escopos 1 e 2 até 2032 (base 2022), para chegar a níveis ‘net zero’ em 2050, assim porquê firmará meta de reduzir em 36% os gases do escopo 3 no mesmo período.
Essas reduções de emissões estão em risca com os compromissos SBTi (Science Based Targets) reforçados pela empresa, o mais rígido padrão de sustentabilidade internacional.
‘A Tereos será o único grupo do setor no Brasil a ter compromissos SBTi…’, afirmou ele, lembrando que a empresa está ‘consciente das barreiras que estão sendo construídas no mundo agrícola’, o que requer a adoção dos padrões mais altos de sustentabilidade.
(Por Roberto Samora)
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