Março 18, 2025
Thriller, Religião e Michael Jackson: A batalha pessoal por trás do vídeo icônico #ÚltimasNotícias #Portugal

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Poucos videoclipes alcançam o status de “obra-prima cultural“, mas “Thriller“, de Michael Jackson, deixou uma marca indelével na história da música e da cultura pop.

Lançado em 1983, o curta-metragem não apenas levou o álbum Thriller, de 1982, a recordes de vendas, mas também estabeleceu novos padrões na indústria. Com passos coreografados que ainda hoje ecoam em festas de Halloween, “Thriller” se firmou como o videoclipe mais popular e revolucionário já produzido, transcendendo épocas e gerações.

Michael Jackson, então com apenas 25 anos, já era uma estrela, mas a chegada de “Thriller” alçou sua carreira ao olimpo dos maiores ícones da música. Com o curta, ele trouxe ao mundo algo novo, uma obra cinematográfica de 14 minutos, dirigida pelo renomado cineasta John Landis. A produção de “Thriller” transformou o videoclipe em um verdadeiro espetáculo, ampliando a ideia de como a música poderia ser visualmente retratada.

Aclamado pela crítica e pelo público, o clipe teve um impacto monumental nas vendas do álbum, que ainda detém o título de disco mais vendido da história. Naquele instante, o mundo não apenas ouviu, mas também viu a música como nunca antes.

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Nos bastidores, porém, Michael enfrentava um dilema pessoal, entre a fama e a fé. Devoto Testemunha de Jeová, ele carregava consigo não apenas livros sobre sua religião, mas uma fé que influenciava profundamente sua vida e carreira.

Quando soube que o vídeo, que flertava com o sobrenatural, poderia causar problemas com sua igreja, Jackson ficou alarmado. Temia que a dança dos zumbis e a atmosfera sombria do clipe fossem vistos como uma celebração do ocultismo, algo que poderia lhe custar a comunhão com sua fé.

O pânico tomou conta, e ele chegou a pedir a Landis que destruísse a gravação. Era um ato extremo, considerando o tempo e os recursos dedicados à produção, mas Jackson preferia perder o clipe a perder sua ligação com a fé. Foi então que John Branca, seu advogado de longa data, teve uma ideia que salvaria “Thriller” e, ao mesmo tempo, daria a Jackson a tranquilidade que ele buscava.

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Uma mensagem seria exibida no início do vídeo, esclarecendo que o conteúdo não refletia suas crenças pessoais. Com a inscrição: “Devido às minhas fortes convicções pessoais, desejo enfatizar que este filme não endossa de forma alguma uma crença no ocultismo”,  Michael pôde seguir em frente.

Mesmo assim, as consequências foram pesadas. As Testemunhas de Jeová, insatisfeitas com a explicação, continuaram a pressioná-lo. Protestos e caminhadas eram organizados, e Michael Jackson se tornou alvo de uma perseguição religiosa por parte de sua própria comunidade.

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Religião e Michael Jackson

É o início de 1987, e Michael está dando uma pausa nas gravações de Bad para filmar Smooth Criminal. Ele interpreta um gangster da era Al Capone em uma boate dos anos 1930, inspirado em The Band Wagon, de Fred Astaire.

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O set está repleto de figuras lendárias como Gregory Peck, Hermes Pan e Robert De Niro, todos ali para assistir o mestre em ação. No entanto, à distância, algumas Testemunhas de Jeová observam, desapontadas. Para eles, as imagens de violência retratadas na produção podem projetar uma imagem incompatível com suas crenças tradicionais.

O atrito entre Michael e sua fé só aumentou. A tensão chegou a um ponto crítico: poucos meses depois das gravações de Smooth Criminal, Jackson decidiu abandonar oficialmente a religião das Testemunhas de Jeová. Em junho de 1987, às vésperas do lançamento de Bad, ele estava, enfim, livre das amarras religiosas que o acompanhavam desde a infância, embora a decisão trouxesse consigo um sentimento de perda e luto.

Após deixar as Testemunhas de Jeová, Michael Jackson encontrou um novo caminho para expressar seus valores, incorporando mensagens de amor e paz em suas canções. Livre das restrições religiosas, ele usou sua música como uma plataforma poderosa para promover unidade e compreensão, levando a milhões de pessoas temas de solidariedade e empatia.

Suas letras começaram a refletir não só o talento, mas também um desejo profundo de inspirar mudanças positivas no mundo, aproximando-o de seu público em um nível ainda mais espiritual.

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Em cada nota e gesto, ele demonstrava um compromisso genuíno com a ideia de que a transformação verdadeira vem do amor ao próximo. E essa foi verdadeiramente a sua essência, até o fim de sua vida.

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