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Transportar a tocha olímpica em Paris foi “um momento de orgulho” e “memorável” para Rosa Mota, que estende a honra a Portugal e aos portugueses.
A maratonista portuguesa, medalha de bronze em Los Angeles 1984 e campeã olímpica em Seul 1988, fez a travessia da ponte de Bir-Hakeim, elevada sobre o rio Sena. Antes de iniciar o trajeto, e com a Torre Eiffel uma vez que tecido de fundo, Rosa Mota mostrou-se feliz por ter a companhia de vários emigrantes, num “momento de todos os portugueses”.
“É uma sensação muito deleitável. Gostava de destinar oriente grande momento a esta grande comunidade portuguesa. De todos os símbolos olímpicos, a labareda é o que mais me fascina e poder estar a partilhar convosco é memorável”, afirmou, em declarações aos jornalistas em Paris. “É realmente fascinante, memorável, é um momento de orgulho para mim, para todos os portugueses e para Portugal”, acrescentou.
Esta é a terceira vez que Rosa Mota carrega a labareda olímpica: “É sempre muito emocionante, mas sinto que desta vez estou a transportar em mansão, com esta gente querida que fez o obséquio de me escoltar. É muito privativo.”
A desportista destacou que a labareda “é uma união”, valor que, no seu entender, os emigrantes demonstraram ao reunir-se em seu torno.
Questionada sobre a sorte dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos, Rosa Mota fez votos de que os sonhos da comitiva pátrio se tornem veras.
“Libido a todos momentos tão agradáveis uma vez que eu vivi e que se tornem veras os sonhos deles, uma vez que os meus se tornaram”, declarou.
A tocha olímpica continuará, de mão em mão, por vários subúrbios de Paris, antes de revir ao núcleo da capital francesa, a 26 de julho, dia de sinceridade dos Jogos Olímpicos, que decorrerão até 11 de agosto.
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