Conflito Israel-Palestina
A imagem, que influencers em todo o mundo tornaram viral, visa simbolizar o impacto dos violentos ataques a que o tropa israelita tem submetido os civis em Rafah, sul de Gaza.
Na imagem, criada por Lucidez Artifical, que está a rodear nas redes sociais lê-se “All eyes on Rafah” (“Todos os olhos em Rafah”, em tradução livre) e conta já com mais de 37 milhões de partilhas no Instagram em menos de 24 horas.
A imagem quer passar a mensagem de indignação que o mundo vive com os repetidos e violentos ataques em Rafah e que já provocaram centenas de vítimas e deslocados.
Esta campanha, liderada por ativistas e grupos humanitários, tornou-se ‘tendência’ posteriormente a circulação de imagens chocantes, de corpos carbonizados e dezenas de feridos em risco de vida, e intensificou-se com o recente ataque distraído de Israel que vitimou dezenas de pessoas.
A frase que consta na imagem foi proferida pelo responsável da Organização Mundial da Saúde (OMS) para os Territórios Palestinianos Ocupados, Rick Peeperkorn, no pretérito mês de fevereiro, dias depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenar a evacuação dos civis precisamente para Rafah.
Benjamin Netanyahu que, recorde-se, classifica de “incidente trágico” a morte de civis inocentes em Rafah e recusa qualquer recuo na ofensiva em Gaza.
Óconflito em curso na Tira de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 7 de outubro de 2023, que causou tapume de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas. Desde portanto, Israel lançou uma ofensiva na Tira de Gaza que provocou mais de 35.000 mortos, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.
A retaliação israelita está a provocar uma grave crise humanitária em Gaza, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de penúria catastrófica” que já está a fazer vítimas – “o número mais ressaltado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança cevar no mundo.
Rafana fronteira com o Egito, é o principal ponto de passagem da ajuda humanitária para Gaza e onde se refugiaram mais de um milhão de deslocados palestinianos oriundos de outras zonas do território. Apesar dos apelos internacionais, Israel mantém a ação militar em Rafah, onde diz que estão as últimas unidades ativas do grupo extremista palestiniano Hamas