Com produção limitada a 250 unidades, o hipercarro anuncia 0-100 km/h em 2 segundos.
Tourbillon é o sucessor do Bugatti Chiron. A novidade proposta da marca francesa é mais ligeiro, mais potente e mais rápida face ao protótipo precedente. Uma das novidades é a substituição do motor W16 8.0 quad-turbo (que vinha desde do Veyron – remontando a 2004) por um V16 8.3 naturalmente aspirado de origem Cosworth capaz de atingir 9000 rpm. Leste propulsor conta com o escora de dois motores elétricos (um por eixo), que não só permitem praticamente duplicar o débito de potência face ao face ao W16 original uma vez que também oferecer até 60 km de autonomia em modo “zero emissões”. Por si só o V16 debita 1000 cv – um valor semelhante ao do Veyron W16 original (1001 cv) com a ajuda de quatro turbos. Já o sistema híbrido do Tourbillon oferece 800 cv adicionais. Assim, o conjunto debita uns generosos 1800 cv, mais 300 cv comparativamente com o Chiron Super Sport. Porquê seria de esperar, as prestações acompanham levante aumento de valores, com o Tourbillon a ser capaz de estugar de 0 a 100 km/h em 2 segundos (menos 0,4 seg. que o Chiron). O obreiro anuncia ainda que os 0-300 km/h são atingidos em menos de 10 segundos (em vez de 13,1 seg.). Já os 0-400 km/h são cumpridos em menos de 25 segundos (em vez de 32,6 seg.). Apesar de impressionante, levante valor recorde anunciado fica aquém dos 21,3 seg. do elétrico Rimac Nevera. Já no que diz reverência à velocidade máxima, o Tourbillon mantem os 380 km/h anunciados para o Chiron – embora seja provável, uma vez desbloqueado para o efeito, chegar aos 445 km/h (em vez dos 420 km/h do Chiron).
Por dentro, o novo hipercarro gálico traz um manómetro inspirado nas superbikes dos anos 1990, sendo que o próprio nome do coche (turbilhão) remete para um aparelho inventado em 1801 que ainda hoje é utilizado em relógios de subida gama. O quadro de instrumentos é constituído por cinco mostradores, tal qual foco principal é o velocímetro e o tacógrafo situado ao lado de um mostrador da potência do motor elétrico e do motor a esbraseamento, quase inteiramente analógico. O único elemento do dedo é o pequeno ecrã que exibe a velocidade na base do quadro. Quando é acionada a marcha-atrás da caixa de dupla embraiagem de oito velocidades, surge um ecrã no topo do tablier que mostra o que se passa detrás do coche. O resto do interno segue muito do Chiron, com comandos na consola de inspiração retro. Os bancos são fixos, mas os pedais são ajustáveis eletricamente. Já o volante tem duas marcas: uma às 6h e outra às 12h. Invulgar é o facto de ser fixo e de os raios estarem montados detrás dos mostradores, o que deixa o “B” de Bugatti sempre na vertical e o quadro de instrumentos nunca fica bloqueado pelos raios.
Por fora, há uma evolução das linhas do Chiron. Porém, o Tourbillon passa a narrar com portas de lhaneza diedral e o pilar B passa a narrar com um movimento ascendente. Por sua vez, a “espinha” que vai até à frente é mais pronunciado do que antes e inclui um limpa para-brisas ao núcleo, ao estilo dos carros de Le Mans. A grelha em forma de ferradura de cavalo surge também um pouco mais amplificada, ao estilo do Mistral, e o nome Bugatti na traseira surge iluminado e integrado na tira em LED que forma os farolins. Aposta ainda num difusor traseiro enorme e uma asa ativa para ajudar a manter a segurança a subida velocidade. Esta asa é acionada para aumentar a força progénito a velocidades mais baixas ou para funcionar uma vez que travão de ar. Apesar de a estrutura e o chassis do Tourbillon serem totalmente novos, há uma novidade bateria de 25 kWh integrada na estrutura em fibrilha de carbono. Mas graças a um difusor integrado na estrutura do coche e à suspensão em alumínio forjado foi provável manter o peso do predecessor: 1995 kg.
Em vez de 500 unidades uma vez que o Chiron, a Bugatti optou por produzir exclusivamente 250 unidades deste Tourbillon, cujos primeiros exemplares só começarão a ser entregues em 2026. O preço arranca nos 3,8 milhões de euros, antes de impostos.