Setembro 30, 2024
Trabalhadores da TST em greve por aumentos salariais e atualização do subvenção de repasto

Trabalhadores da TST em greve por aumentos salariais e atualização do subvenção de repasto

País

Segundo revelou Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), há vários meses que os trabalhadores tentam negociar com a governo da Transportes Sul do Tejo (TST), que não se aproxima da proposta dos sindicatos.

Trabalhadores da TST em greve por aumentos salariais e atualização do subsídio de refeição

Os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo (TST) cumprem esta terça-feira mais um dia de greve por aumentos salariais de, no mínimo, 80 euros e uma atualização do subvenção de repasto para 9,60 euros.

A Transportes Sul do Tejo, com murado de 900 trabalhadores, opera na zona 3 da Carris Metropolitana de Lisboa, que abrange os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, no província de Setúbal.

Devido à paralisação, são esperadas perturbações na circulação de autocarros em Almada, no Seixal e em Sesimbra.

“A empresa pôs em cima da mesa” uma proposta “melhorada que os trabalhadores consideraram insuficiente”, defende.

Segundo revelou, esta terça-feira, à filial Lusa há vários meses que os trabalhadores tentam negociar com a governo da TST , que não se aproxima da proposta dos sindicatos.

“A empresa considera que os valores que nos apresentou na sua última proposta são aqueles que têm condições para executar”, disse Sara Gligó, adiantando que, se entretanto não houver qualquer evolução por secção da governo da TST, haverá mais dois dias greve, em 05 e 25 de julho.

De concordância com a sindicalista, a empresa manifestou disponibilidade para empregar 5,89% de aumento em 2024com um mínimo de aumento de 60 euros, e um aumento do subvenção de repasto para 7,30 euros, valores que continuam aquém das revindicações dos trabalhadores.

A empresa terá ainda manifestado disponibilidade para igualar em 31 de dezembro os salários dos trabalhadores da TST aos ordenados praticados pela empresa Alsa Todi (que opera nos concelhos de Alcochete, Barroca, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal), para que os trabalhadores da península de Setúbal fiquem com os salários nivelados.

“Essa proposta foi apresentada aos trabalhadores e nos três plenários que fizemos ela foi rejeitada”, refere Sara Gligó

O membro da Fectrans conta ainda que estão “mandatados para marcar mais greves, temos uma novidade marcada para dia 4 de julho e outra 25″.

“Todavia, entendemos que durante esta semana” vamos fazer “um plenário com os trabalhadores para reavaliar as condições para a prosseguimento da luta e fazer um contacto com a governo para ultrapassar alguns problemas.”

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