“Não houve qualquer resposta da governo relativamente à proposta de aumento defendida pelos trabalhadores pelo que a luta continua”, disse Sara Gligo, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
Os trabalhadores da TST estão hoje em greve e já têm marcada outra paralisação para dia 28 por um aumento salarial mínimo de 80 euros e 9,60 euros de subvenção de repasto, assim uma vez que melhores condições de trabalho.
A adesão à greve de 24 horas dos trabalhadores da TST, que opera uma rede rodoviária no província de Setúbal, rondava às 08:15 de hoje os 90 a 95%, segundo Sara Gligo.
Ainda de concórdia com a dirigente sindical, a marcação da paralisação para hoje e para dia 28 surgiu depois de a empresa ter aplicado um aumento salarial de 5,89% e um novo subvenção de repasto, de 6,78 euros.
Esse aumento ocorreu depois de os trabalhadores terem rejeitado em plenário, em 15 de abril, o valor proposto pela empresa – um mínimo de 60 euros – e uma subida do subvenção de repasto para 7,30 euros, pagos em cartão de repasto.
Na profundidade, o sindicato informou a transportadora sobre a repudiação da proposta da empresa em plenário, procurando assim chegar a um valor de estabilidade entre as duas partes.
Porém, ainda segundo a dirigente sindical, dois dias depois, a empresa divulgou uma informação referindo que iria infligir um aumento de 5,89%, “o que para alguns trabalhadores não representa mais 60 euros no vencimento”, e um subvenção de repasto no valor de 6,78 euros em moeda.
Sara Gligo adiantou que a decisão tomada pelos trabalhadores no plenário realizado hoje vai agora ser participada à empresa.
A TST serve os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra e, segundo a dirigente sindical, tem um totalidade de 900 trabalhadores.
GC/DD // VAM
Lusa/Termo