Quatro trabalhadores da Mediano Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, foram atingidos por chuva com substâncias radioativas e dois deles foram hospitalizados por prevenção, informou a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da unidade.
Cinco trabalhadores limpavam os canos do sistema de filtragem usado para tratar a chuva da meão quando um deles se soltou acidentalmente, molhando dois dos trabalhadores.
A verosimilhança de eles terem sofrido queimaduras por exposição à radiação foi considerada baixa por um médico, disse a Tepco.
“Fomos informados de que o estado dos dois trabalhadores hospitalizados é firme”, afirmou o porta-voz da empresa, acrescentando que “eles permanecerão no hospital durante aproximadamente duas semanas para exames de comitiva”.
Mais dois empregados podem ter sido contaminados com radioatividade durante a limpeza dos canos.
A Tepco estuda as circunstâncias do acidente e analisa medidas para evitar que se repita.
O Japão concluiu na segunda-feira passada (23), depois 18 dias, a segunda temporada de liberação no mar das águas tratadas da Mediano Nuclear de Fukushima danificada por um sismo e tsunami em 11 de março de 2011.
A chuva esteve armazenada durante muito tempo em tanques na unidade e foi tratada para retirar substâncias radioativas, com exceção do trítio, que só é perigoso em doses concentradas muito elevadas, segundo especialistas.
A Tepco dilui depois a chuva com chuva do mar antes de libera-la no oceano, para prometer que o nível de radioatividade não exceda os limites.
A descarga no mar foi aprovada pela Dependência Internacional da Pujança Atómica (Camareira), mas o projeto provocou uma crise diplomática entre o Japão e a China, que suspendeu todas as importações de produtos do mar nipônicos no termo de agosto.
Muro de 7.800 metros cúbicos de chuva com trítio foram descarregados durante a primeira temporada de 17 dias. No termo de agosto, a Tepco declarou que planejava mais três operações semelhantes até o termo de março de 2024.
No totalidade, Tóquio planeja liberar mais de 1,3 milhão de metros cúbicos de chuva de Fukushima no Oceano Pacífico – o equivalente a 540 piscinas olímpicas – de forma gradual, até o início da dez de 2050, de contrato com o calendário atual.
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