Uma família portuguesa foi vítima de um trágico atropelamento na cidade de São Francisco, na Califórnia, no sábado pretérito. O acidente provocou a morte de Matilde Ramos Pinto, produtora executiva de cinema de 38 anos, do marido, Diego Cardoso Oliveira, de 40, e do fruto de ambos, de ano e meio de idade, enquanto um bebê de três meses se encontra internado numa unidade hospitalar em estado grave e com prognóstico reservado.
Os falecimentos de pai e fruto foram declarados no sítio do acidente, na intersecção das ruas Ulloa e Lenox Way, na zona de Mission District, depois de ambos terem sido projetados devido ao violento embate. Matilde Ramos Pinto ainda foi transportada para um hospital, acabando por não conseguir resistir aos ferimentos.
O atropelamento ocorreu tapume do meio-dia, quando um carro que circulava em contramão a uma velocidade situada entre 80 e 110 quilómetros por hora, segundas testemunhas afirmaram à CBS, galgou o passeio, atravessou a paragem de autocarros onde uma família se encontrou e acabou por embater contra a esquina de um prédio próximo onde funciona uma livraria.
O veículo da classe SUV foi levado por uma mulher de 78 anos, identificada porquê Mary Fong Lau, que foi conduzida para um hospital com ferimentos leves e detida pelas autoridades no dia seguinte, mira das acusações de homicídio por negligência em montão com o transgressão de meio perigosa, por meio em contramão e meio em velocidade excessiva.
Matilde Ramos Pinto e Diego Cardoso Oliveira, que fizeram anos de casados, iam comemorar a data com uma visitante ao jardim zoológico da cidade norte-americana, e zero faria antever um acidente com consequências tão graves, já que as condições do piso e visibilidade de visibilidade eram boas.
Não se conhece, ainda, o motivo para o desprezo, mas, segundo a CBS News, quem assistiu acredita que o acidente foi causado por um “incidente médico”. Uma vez que as autoridades ainda não confirmaram a tese, nem se o condutor seguir sob o efeito de álcool ou de estupefacientes ou ocorrerá uma lapso mecânica.
Na segunda-feira, os serviços camarários já tinham removido o que restava da paragem de ônibus e a comunidade improvisou um memorial com flores, peluches, brinquedos, fotografias e objetos pessoais da família – e vigílias. Ativistas de segurança rodoviária para peões deixaram no sítio um carrinho de bebê pintado de branco e ainda três pares de sapatos, um por cada vítima.
Matilde Ramos Pinto saiu de Portugal aos 18 anos para estudar teatro em Londres. Mas, em vez de uma curso de atriz, vingou na superfície de produção. “Estava a estudar teatro, queria ser atriz, mas não sabia onde estudar, não conhecia nenhuma atriz em quem me apoiasse e não tenho a nacionalidade inglesa. Não fazia sentido competir com atrizes inglesas para papéis ingleses. Um dia escrevi uma missiva para Jeremy Zimmerman [director de casting do filme Comboio Noturno para Lisboa] a pedir para ele me contratar, (porquê se funcionar assim), e ele me convidou para trabalhar no escritório dele”, contou, em 2016, em entrevista ao Sapo Mag, a pretexto da estreia em Portugal de um filme britânico que ajudou a produzir (“Jardins Selvagens”).
Aos 21 anos, Matilde foi assistente em sessões de ‘casting’ e começou a perceber porquê funciona a indústria. “Todas as semanas entravam produtores, eu ouvia o que eles diziam e ia aprendendo. Nunca imaginei que fosse trabalhar porquê produtora, acho que encontrei o meu papel no mundo do cinema. É uma indústria com muitas pessoas de talento, nomeadamente em Portugal, com quem eu gostaria de um dia de trabalhar”, referiu na mesma entrevista.
A mudança para os Estados Unidos foi oficializada em março de 2022, quando contratou a fardo de produtora-executiva da RSA, companhia de filmes publicitários e comerciais fundada pelos realizadores Tony e Ridley Scott. Um enviado de prelo assinalou o momento: “Estamos encantados em dar as boas-vindas a Matilde Ramos Pinto enquanto Produtora Executiva na filial americana da RSA Films. Antes, Matilde passou cinco anos no Reino Uno, onde foi representante de realizadores para a RSA e a Black Dog. Matilde traz uma perspectiva global à filial americana da RSA. Tê-la de volta é fantástico”, afirmou na idade Luke Ricci, presidente da empresa, no enviado.
O par que agora faleceu no trágico acidente conheceu-se em Londres, onde Diego Cardoso Oliveira trabalhou porquê diretor criativo antes de terçar o Atlântico, o que aconteceu em janeiro de 2019, segundo consta no seu perfil do Linkedin. “Dieguinho”, porquê era publicado no meio publicitário, “teve uma curso incrível fora do Brasil, tendo trabalhos em agências porquê AMV BBDO, Mother e BBH, todos em Londres. No Brasil, trabalhou em agências porquê AlmapBBDO, Africa e AgênciaClick”, lê-se na nota de falecimento publicada no site brasiliano Clube de Geração.
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