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O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos de 20% para a greve na CP – Comboios de Portugal, convocada por vários sindicatos, entre as 00h00 e as 24h00 dos dias 22 e 24 de Julho.
De consonância com informação divulgada no site da CP, os serviços mínimos foram decretados para os comboios urbanos e regionais, não abrangendo os restantes, com a empresa a alertar os passageiros para a possibilidade de perturbações na circulação.
Segundo a mesma informação, há serviços mínimos decretados para o serviço Regional e Inter-regional (linhas do Minho, Douro, Leste, Oeste, Cercadura Baixa e risca do Setentrião – neste último caso de e para Coimbra/Entroncamento) e para os comboios urbanos (linhas da Azambuja, Coimbra e Guimarães).
A greve foi convocada pelos sindicatos ASCEF, ASSIFECO, FENTCOP, SINAFE, SINDEFER, SINFA, SINFB, SIOFA, SNAQ, SNTSF, STF e STMEFE, prevendo-se que afecta e circulação nos dias de paralisação.
Não sitea CP informa que os clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Começo Pendular, Intercidades, Internacional, Inter-regional e Regional, podem pedir “o reembolso, no valor totalidade do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”.
O reembolso ou troca podem ser efectuados no site da CP ou nas bilheteiras, até 15 minutos antes da partida. Podem ainda pedir a restituição do verba até 10 dias depois da greve.
A greve foi anunciada no início deste mês, numa nota da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans). Estes trabalhadores já estiveram em greve no dia 28 de Junho.
Para os sindicatos, “é intolerável” que a governo da CP, depois de ter guardado que iria estender a todos os trabalhadores um consonância que foi festejado com uma organização sindical, queira condicionar isso à ratificação da proposta de regulamento de carreiras.
O Governo, a CP e o Sindicato Pátrio dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), que tinha convocado uma greve entre 27 de Junho e 14 de Julho, que foi suspensa, chegaram, recentemente, a consonância. A operadora chegou também a consonância com o Sindicato Ferroviário da Revisão Mercantil Itinerante (SFRCI) quanto à revisão das carreiras, incluindo um aumento salarial de 1,5% e a subida do subvenção de repasto para 9,20 euros.
A Fectrans defendeu que a proposta “aumenta a polivalência de funções e não valoriza a grelha salarial”, o que disse ser uma “medida estratégica” para recrutar novos trabalhadores e manter os actuais.
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