Sete anos depois de, em 2017, ter conquistado o primeiro grande troféu da curso, logo com 20 anos, Alexander Zverev voltou a Roma para ocupar o primeiro título desde a grave lesão no tornozelo recta, em 2022, quando disputava a meia-final em Roland Garros com Rafael Nadal. Nunca na Era Open tinha havido um pausa maior entre dois títulos no Internazionali BNL d’Italia do mesmo jogador. Para somar o 22.º título ATP (primeiro desde o Verão de 2021), Zverev teve de servir a um nível mais proeminente do que o seu último oponente, o chileno Nicolas Jarry, que se estreou em finais deste nível.
Ao longo da prova, o chileno de 28 anos deixou pelo caminho Stefanos Tsitsipas (8.º) e Tommy Paul (16.º), mas foi incapaz de servir ao mesmo nível que Zverev, vencedor pelos parciais de 6-4, 7-5.
“Penso que oriente foi o meu melhor encontro em todo o torneio. O mais importante foi neutralizar o serviço dele, a sua maior arma. Ele está a jogar muito, uma vez que se viu pelos jogadores que ele bateu cá”, afirmou o teuto que não enfrentou qualquer ponto de interrupção e perdeu somente dois dos 39 pontos em que colocou o primeiro serviço.
Zverev, que até podia ter encerrado mais cedo, pois dispôs de dois pontos de partida quando Jarry (24.º) serviu a 4-5, acabou a prova com somente um definir ofertado, tendo vencido Nuno Borges nos oitavos-de-final, antes de derrotar o inimigo mais cotado que defrontou na quinzena, Taylor Fritz (13.º).
Com seis títulos Masters 1000 (dos quais quatro em terreno batida), Zverev é agora o tenista teuto mais titulado a oriente nível, ultrapassando Boris Becker, e juntou-se à reduzida lista de 10 campeões do torneio italiano com mais que um troféu – liderada por Rafael Nadal (10). E ao mesmo tempo que assegurou o retorno ao quarto lugar do ranking, Zverev reforçou o nepotismo para Roland Garros, prova do Grand Slam que tem início dia 26, pois há muitas dúvidas sobre a forma hodierno dos tenistas que o precedem na classificação mundial: Novak Djokovic – que vai esta semana competir no ATP 250 de Genebra –, Jannik Sinner e Carlos Alcaraz.
O mesmo se aplica à polaca Iga Swiatek, que, no período de 23 dias, triunfou nos Masters 1000 de Madrid e Roma. Para obter o terceiro troféu romano, a número um mundial derrotou, na final, a jogadora que lhe sucede no ranking, Aryna Sabalenka, por 6-2, 6-3.
Em Paris, arranca o qualificação do torneio de Roland Garros, com a presença de três tenistas lusos. Henrique Rocha (206.º ATP) defronta o veterano moldavo Radu Albot (135.º), que já esteve no top 40 e detém um título 250 no ATP Tour. Também na segunda-feira, Francisca Jorge (203.ª) tem uma vez que primeira adversária a japonesa de 17 anos, Sara Saito (236.ª).
Jaime Faria, que, no sábado, conquistou o primeiro título no Challenger Tour, estreia-se na terça-feira, frente ao francesismo Clement Tabur (220.º).