Pedro Freire, trompetista da Orquestra Gulbenkian, morreu aos 31 anos. O músico havia regressado em 2023 a Lisboa, cidade onde nasceu, para ocupar a posição de solista A co-principal nesta orquestra, depois de ter sido bolseiro Instauração Calouste Gulbenkian.
“Foi com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento inesperado do músico Pedro Freire”, informou a Gulbenkian, esta terça-feira, num breve transmitido. “Enviamos aos seus familiares e amigos as mais sinceras pêsames e dedicamos os concertos desta semana à sua memória.” É a 4.ª de Brahms que a Orquestra vai tocar, dirigida pelo maestro Mihhail Gerts, em duas datas já esgotadas no Grande Auditório (16 e 17 de Maio).
Nascido em 1993, Pedro Freire estudou no Conservatório Regional de Setúbal, na Escola Profissional de Música da Metropolitana e na Hochschule für Musik, Theater und Medien Hannover, na Alemanha. Cá, lê-se na biografia do músico, “conclui com relevo, em 2022, os cursos de licenciatura e de mestrado”, sendo bolseiro não só da Gulbenkian mas também da Deutschland Stipendium e do Gundlach Musikpreis.
Em Hanôver, fez secção das orquestras Gustav Mahler Jugend Orchester, Lucerne Festival Academy e Schleswig-Holstein Musik Festival. Depois, nos Países Baixos, foi academista entre 2017 e 2018 na Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão. Voltou ainda à Alemanha, primeiro para Hamburgo, uma vez que primeiro trompete na NDR Elbphilharmonie Orchester, e depois para Bona, uma vez que primeiro trompete na Orchester Bonn.
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