A adesão à greve que decorre esta terça-feira na transportadora rodoviária de passageiros Transportes Sul do Tejo (TST) é de 70% a 75% segundo manadeira sindical e de 47% de tratado com a empresa.
Os trabalhadores reclamam um aumento salarial mínimo de 80 euros e uma atualização do subvenção de repasto para os 9,60 euros, mas a empresa oferece 7,30 euros.
Nascente da transportadora disse à escritório Lusa que a TST já aplicou, no pretérito mês de abril, com retroativos a janeiro, um aumento salarial de 5,89%, e que “não há condições financeiras para corresponder às reivindicações dos trabalhadores, nem quanto ao aumento salarial de 80 euros nem quanto à atualização do subvenção de repasto para 9,60 euros”.
Numa informação interna a que a escritório Lusa teve entrada, a TST alega justamente que “não tem disponibilidade financeira para remunerar mais do que os 60 euros que já deu à grande maioria dos trabalhadores”, mas diz estar “disponível para remunerar os 60 euros de aumento mínimo, com retroativos a janeiro de 2024, a todos os trabalhadores que não alcançaram esse valor com o aumento dos 5,89%”.
Se nos próximos dias não houver qualquer evolução na proposta da TST, os sindicatos vão continuar com mais dois dias de greve, em 5 e 25 de julho.
Segundo Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), os sindicatos poderão convocar um novo plenário de trabalhadores, o mais tardar durante a greve do próximo dia 5 de julho.
A Transportes Sul do Tejo, com muro de 900 trabalhadores, opera na zona 3 da Carris Metropolitana de Lisboa, que abrange os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, no província de Setúbal.