De entendimento com as últimas sondagens, o escrutínio de sábado, com 11 candidatos, vai centrar-se num confronto entre Peter Pellegrini, coligado do primeiro-ministro Roberto Fico e considerado um apoiante da Rússia, e Ivan Korcok, um diplomata liberal que poderá contrariar as posições do Governo sobre a vizinha Ucrânia.
Pellegrini, vetusto primeiro-ministro e atual presidente do Parlamento, e Korcok, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, surgem destaques e muito próximos, com 35% e 34% dos interessados de voto, respetivamente.
Caso nenhum dos candidatos obtivesse mais de 50% dos votos no país de 5,4 milhões de habitantes, está previsto uma segunda volta para 06 de abril.
Pellegrini conta com o base do encarregado de Governo de Robert Fico, vencedor das legislativas de setembro pretérito, que se recusa a fornecer ajuda militar à Ucrânia e apela às negociações de silêncio com a Rússia.
No seu volta ao poder, Fico é também culpado de ingerência em instituições do país, em privado na procuradoria-geral e na televisão pública.
Pelo contrário, Korcok tem manifestado solidariedade com a Ucrânia, posição semelhante à defendida pela Presidente cessante Zuzana Caputova, sátira das posições do Governo e que decidiu não se apresentar um segundo procuração.
Apesar de possuir poderes protocolares, o encarregado de Estado pode desempenhar uma função importante na balança do poder. Eleito há cinco anos, é o comandante em encarregado das Forças Armadas, negocia e ratifica os tratados internacionais, designa os principais juízes, incluindo o presidente do Supremo Tribunal, e concede amnistias. Pode ainda utilizar o veto inicial às leis adotadas pelo Parlamento e que recuse publicar.
“No caso de vitória de Pellegrini, podemos esperar um reforço da posição do atual Governo e dos seus objetivos”, determinadas em declarações à filial noticiosa AFP Michal Mislovic, comentador político do instituto de sondagens Median.
“Se Korcok vencer, podemos pelo menos esperar que surja porquê um contrapeso ao Governo e ao Parlamento sobre essas questões”, precisou.
A guerra na Ucrânia, agravada pela invasão militar em larga graduação da Rússia em fevereiro de 2022, manteve-se um elemento mediano da campanha eleitoral no pequeno país da Europa mediano proveniente da rescisão da importação da Checoslováquia em janeiro de 1993 e que deu origem à Eslováquia e à República Checa.
A guerra na Ucrânia fraturou a sociedade eslovaca, uma partilha reconhecida pelo próprio Pellegrini, que antes das legislativas de setembro era encarada porquê uma potencial influência moderada sobre Fico.
“A cena política eslovaca está dividida entre os que são desenvolvidos ao prosseguimento da guerra a qualquer preço e aos que fecham a orifício de negociações de silêncio”, disse o presidente do parlamento relatado pela AFP.
“Eu pertenço a esta última categoria”, reconheceu.
Pellegrini, 48 anos, é ainda dirigente do Hlas-SD (Voz — social-democracia), uma formação pró-europeia e parceiro menor do Governo dirigido por Smer (Direção — social-democracia) de Robert Fico, uma formação patriótico de centro-esquerda, e que também inclui o pequeno partido ultranacionalista SNS (Partido Pátrio Eslovaco).
Segundo o comentador Radoslav Stefancik, o líder do Hlas-SD reproduz as posições do Executivo sobre a Ucrânia.
“O Governo adota uma atitude esquizofrênica sobre esta questão. Por um lado, envia sinais verbais de base ao Governo russo (…). Por outro lado, apoia as ações da União Europeia [UE] e da NATO em relação à Rússia”, indicou leste comentador da Universidade de Economia de Bratislava.
O vetusto primeiro-ministro Eduard Heger, citado pelo quotidiano britânico The Guardian, exprimiu uma opinião mais incisiva, ao considerar que a eleição presidencial de sábado “vai sentenciar se a Eslováquia se mantém de facto no clube ocidental ou se junta à Hungria ou Bielorrússia” , antes de acusar o atual executivo de colocar o país “do lado do Kremlin”.
O recebimento, acrescentou Heger, consiste em que Pellegrini “partilhe a direção da política externa de Robert Fico, e que terá um efeito devastador na Eslováquia”.
Ivan Korcok, 59 anos, também se coloca decididamente no campo pró-ucraniano.
“A Federação da Rússia desprezou o recta internacional (…). Não penso que a Ucrânia deva renunciar a uma segmento do seu território para compreender a silêncio”, declarou à AFP.
“A primeira exigência prévia para poder falar de uma solução desta guerra é que os russos deixem de atingir as escolas e os hospitais ucranianos”, frisou.
Apesar de ter surgido porquê candidato independente, Korcok é bravo pelos partidos da oposição para que uma vitória de Pellegrini permitisse indultos presidenciais a aliados do Governo considerados suspeitos de depravação.
Entre os restantes nove candidatos destacam-se Stefan Harabin, vetusto presidente do Supremo Tribunal e com posições pró-Kremlin, Marian Kotleba, vetusto deputado de extrema-direita, e Igor Matovic, vetusto primeiro-ministro.
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