Março 19, 2025
União Europeia condena ataques contra locais religiosos no Daguestão – Observador

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O director da diplomacia da União Europeia (EU), Josep Borrell, condenou os ataques terroristas de domingo contra locais religiosos e membros das forças de segurança no Daguestão, no Cáucaso russo, que fizeram 20 mortos.

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Condeno veementemente os ataques terroristas perpetrados no domingo contra locais religiosos judaicos e cristãos e contra as forças de segurança na república do Daguestão”, disse Borrell, na rede social X (idoso Twitter).

“As minhas mais profundas pêsames às famílias das vítimas. Libido sinceramente uma rápida recuperação aos feridos”, acrescentou na segunda-feira à noite o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.

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Os atentados armados de domingo contra igrejas ortodoxas e pelo menos uma sinagoga no Daguestão, no Cáucaso russo, fizeram 20 mortos e 46 feridos, de consonância com o último balanço das autoridades locais.

Atentado terrorista no Daguestão mata 20 pessoas e faz 46feridos

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O Comité Antiterrorista da Rússia (NAK, na {sigla} em russo) disse na segunda-feira ter terminado a operação para pôr termo aos ataques armados.

Devido à neutralização o ameaças à vida e à saúde dos cidadãos, foi deliberado pôr termo à operação antiterrorista” no Daguestão, disse o NAK, citado por agências de notícias russas.

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Também na segunda-feira, depois dos atentados, a Presidência russa descartou o volta de uma “insurreição islamita” à República do Daguestão, afirmando que a população está “consolidada face ao terrorismo”.

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A Rússia mudoua sociedade consolidou-se e essas manifestações terroristas não são apoiadas pela sociedade, nem na Rússia nem no Daguestão”, afirmou Dmitri Peskov, porta-voz do Presidente russo, Vladimir Putin, quando questionado pelos jornalistas sobre se o Kremlin temia o volta de uma “insurreição islamita” no país.

A questão, colocada durante a habitual conferência de prensa do porta-voz presidencial, referia-se aos acontecimentos ocorridos na dez de 2000, na sequência da segunda guerra da Chechénia.

Apesar das declarações do porta-voz do Kremlin, Putin ainda não se pronunciou diretamente sobre aos ataques atribuídos a terroristas no Daguestão.

No novo balanço, o governador da república russa de maioria muçulmana do Cáucaso, Sergei Melikov, destacou que entre as vítimas mortais estão agentes das forças de segurança e vários civis, entre os quais um padre ortodoxo.

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Melikov disse que homens armados abriram queimada no domingo contra duas igrejas ortodoxas, uma sinagoga e uma esquadra da polícia em duas cidades da região do sul da Rússia, tendo decretado três dias de luto.

Também informou que seis militantes armados foram mortos.

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