Único dia do ano sem aviões: Aeroporto Francisco Sá Carneiro vai estar fechado esta terça-feira #ÚltimasNotícias #Portugal

Na terça-feira, será um dia excecional no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia. Nenhum avião vai descolar ou aterrar, já que a pista da infraestrutura aeroportuária estará a ser alvo de intervenções. O reforço estrutural da mesma, que custa 50 milhões de euros, foi anunciado pela ANA em maio.

A empreitada está em curso desde o final de julho e prolongar-se-á por 19 meses. As obras têm decorrido de segunda a sábado, entre as 00:00 e as 06:00. No entanto, a intervenção prevista para terça-feira será mais intensa, estendendo-se além das seis horas diárias e necessitando, além disso, de que as condições meteorológicas sejam favoráveis. Os trabalhos foram marcados para um dia de sol.

O presidente da ANA já tinha avançado, durante o anúncio do investimento, que o aeroporto seria encerrado durante um dia, a 10 de setembro, para preparar a intervenção na pista. “As únicas obras visíveis para os passageiros terão lugar no dia 10 de setembro. Alguns destes trabalhos terão de ser efetuados durante um período mais longo do que aquele que dispomos todas as noites. Esta situação leva-nos a propor o encerramento do aeroporto durante um dia completo, o único dia do ano em que não haverá aviões na pista no Porto.”

“Esta data foi escolhida com base em probabilidades de condições meteorológicas favoráveis”, explicou Thierry Ligonnière.

A interrupção temporária das operações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro poderá desencadear alguns atrasos, admitem algumas transportadoras aéreas.

A ANA – Aeroportos de Portugal explicou que se trata da maior intervenção na pista do aeroporto da região Norte. Entre as intervenções anunciadas constam a repavimentação da camada de desgaste na pista 17-35, a substituição dos sistemas de luzes por LED e a renovação do sistema de drenagem. Deverão ser ainda implementados equipamentos de navegação (ILS categoria II) na pista 35 que vão permitir operações em baixa visibilidade.

A espanhola Acciona é a construtora responsável pelos trabalhos. Em maio, a ANA salientava, em comunicadoque se tratava de “um investimento de qualidade, segurança e desempenho ambiental, permitindo acomodar o crescimento do tráfego aéreo”. Dizia também que estava em causa um “reforço das condições operacionais do aeroporto”.