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Catarina Furtado: “Vamos ter muita emoção, rigor e competição”
A apresentadora vai voltar a conduzir o “The Voice Portugal”, que regressa à RTP já este domingo, 22 de setembro.

O “The Voice” está de volta.
Na edição de 2023, a homenagem prestada pelos jurados do “The Voice Portugal” a Sara Tavares foi considerada uma das melhores atuações do programa. O momento, preparado com pouca antecedência, foi muito marcante para toda a equipa de produção, especialmente para a apresentadora, Catarina Furtado, “Foi muito difícil”, contou à NiT.
O programa regressa à RTP este domingo, 22 de setembro. A nova temporada não terá António Zambujo no painel de mentores — foi substituído por Nininho Vaz Maia, que já integrou a equipa do “The Voice Kids”. O cantor junta-se assim a Sara Correia, Fernando Daniel e Sónia Tavares, que vão continuar a exercer os seus papéis habituais.
Com a introdução de novas regras, esta temporada promete ser mais competitiva. Catarina Furtado, de 52 anos, refere que “podemos esperar muita emoção, rigor e respeito pelos candidatos.” “Temos sido elogiados mundialmente pelo nosso formato, e isso deixa-me muito orgulhosa. Invocamos o nosso lado mais latino e emocional e isso cativa muito quem nos vê”, acrescenta.
A dinâmica entre os jurados também vai mudar. Embora Nininho traga “muita diversidade” e seja “querido”, está sempre em competição com Fernando Daniel. Por outro lado, a rivalidade não se verifica entre Sara Correia e Sónia Tavares, com Catarina a brincar: “As miúdas são maravilhosas, enquanto eles parecem galos, prontos a lutar pelo trono.”
Leia agora a entrevista da NiT com a apresentadora.
Como se sente por estar de volta a uma nova temporada do The Voice, um programa que apresenta desde que começou?
Já são dez anos. A verdade é que, apesar de terem passado tantos anos e tantas edições, de “Kids” e “Gerações”, para mim é sempre como se fosse a primeira vez e não digo isto da boca para fora. Tenho sempre uma enorme curiosidade em perceber as histórias de vida das pessoas que têm este grande sonho e admiro muito as pessoas que correm atrás deles independente da idade. O formato respeita imenso as pessoas, mas também é uma competição e claro que os mentores estão a jogar e têm de fazer opções que, por vezes, são surpresas para os espectadores. O que me faz ficar sempre tão feliz é que sei, à partida, que muitas daquelas pessoas vão singrar no mundo da música. Sou uma espécie de madrinha e tenho muito prazer neste formato e acho que tem uma receita muito interessante.
A Catarina disse numa entrevista que apresentar o “The Voice Kids” é sempre mais difícil. Sente que no “The Voice” normal é mais fácil porque os concorrentes já são mais velhos?
Eu acho o “Kids” mais difícil porque sou mãe e adoro crianças. Eles dão-nos verdadeiras lições de como gerir expectativas e frustrações. Mesmo que chorem, logo a seguir estão a rir e juntam-se para fazerem concertos e lançam canções entre eles. Estou sempre disponível para eles e criamos grandes amizades, coisa que nos adultos não acontece.
O que podemos esperar das atuaçoes desta temporada?
Para já, há novas regras que tornam tudo mais competitivo. Temos sido elogiados mundialmente no nosso formato português e isso deixa-me muito orgulhosa. Invocamos o nosso lado mais latino e emocional e isso cativa muito a atenção. Desta nova temporada podemos esperar muita emoção, rigor, respeito pelos candidatos e muita competição. Agora o Fernando Daniel tem o Nininho que é tão competitivo quanto ele. As minhas miúdas são maravilhosas e eles uns galos a querer o trono.
Também há uma mudança no painel de jurados, com a saída do Antonio Zambujo e a entrada do Nininho Vaz Maia.
O Nininho veio dar diversidade e inclusão. Ele realmente traz diversidade e é muito querido.
Qual é a sua parte favorita de gravar uma temporada do The Voice?
Os diretos porque têm sempre uma grande adrenalina e põem à prova a nossa experiência como comunicadores. Mas também gosto muito das provas cegas porque é quando eu conheço melhor o candidato. Eu gosto de pessoas e essa parte é interessante.
Em 2023, os jurados tornaram-se virais em todo o mundo ao homenagearem a Sara Tavares. Quando viu a atuação, a Catarina achava que ia ser um fenómeno tão grande?
Não. Aquele momento foi muito difícil na minha carreira e, ao mesmo tempo, muito abençoado. Eu só soube da partida dela uns minutos antes de ir para o ar e eles preparam aquilo em cinco minutos, sempre com muito respeito. Eu não podia parar de trabalhar e estava com um vestido branco, o que é muito curioso. Houve qualquer coisa de místico nisto tudo, mas foi muito difícil, embora tenha sido uma boa homenagem que prestámos. Foi agridoce.
Sei que é difícil responder a isto, mas em todas as temporadas que apresentou, tem concorrentes que, para si, são inesquecíveis?
Tenho, mas não posso dizer. Muitas das vezes fazem carreira disso, felizmente. Nós começamos sempre com muito talento, mas depois também há o fator da sorte e de ter uma mensagem para se dizer. As pessoas que me veem à cabeça foram aquelas que singraram, mas também tenho umas que não foram tão longe, o que me deixa com pena.
Para terminar, qual é a parte mais difícil de gravar um The Voice Portugal?
As provas cegas porque são horas e horas, de manhã à noite, em saltos altos, mas eu gosto quando examino a experiência do ponto de vista físico. Também há muita preparação porque eu tenho de saber a história de todos eles.
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