Setembro 20, 2024
Vários médicos mostraram-se “profundamente preocupados” com a saúde mental de Trump, revela Nancy Pelosi
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Vários médicos mostraram-se “profundamente preocupados” com a saúde mental de Trump, revela Nancy Pelosi #ÚltimasNotícias #Portugal

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“Eu sabia da instabilidade mental de Donald Trump. Eu vi-o de perto”. Numa altura em que os democratas procuram virar o debate sobre capacidades cognitivas de Joe Biden para Donald Trump, a antiga líder democrata da Câmara dos Representantes lança uma série de alertas sobre a atitude do ex-Presidente, questionando a sua capacidade para governar o país – e apresentando relatos clínicos para sustentar as críticas a Trump.

No livro “A Arte do Poder: A minha história como a primeira mulher ‘speaker’ da Câmara dos Representantes da América”, cujos excertos foram analisados pelo jornal O guardiãoNancy Pelosi conta várias histórias sobre o seu tempo no principal cargo do Congresso – que desempenhou entre 2007 e 2011 e entre 2019 e 2023, este último período coincidente com o final da presidência de Trump.

Segundo o The Guardian, as dúvidas de Pelosi sobre a saúde mental de Trump repetem-se várias vezes ao longo do livro, descrevendo o líder ultranacionalista e conservador como “desequilibrado” e “caótico”.

Num dos episódios recordados no livro, ocorrido durante uma cerimónia fúnebre em memória do médico David Hamburg no início de 2019, vários especialistas terão abordado Pelosi comentando o então líder norte-americano. Segundo escreve, os especialistas estavam “profundamente preocupados” e convencidos “que alguma coisa estava seriamente errada” com Trump. Disseram mesmo que “a saúde mental e psicológica” do antigo Presidente “estava em declínio”.

“Não sou médica, mas eu achei que os seus comportamentos eram difíceis de explicar”aponta.

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Por altura do dia 6 de janeiro de 2021, quando milhares de seguidores de Trump invadiram e vandalizaram o Capitólio numa tentativa de travar a certificação dos resultados das eleições de 2020, Pelosi confessa ter.se sentido angustiada com o então chefe de Estado.

“Entrar em negação e, posteriormente, os atrasos nas respostas quando aconteceu a pandemia da Covid-19, a tendência para abandonar de forma brusca e repetidamente as reuniões, a linguagem malcriada, os seus murros nas mesas, as suas birras, o seu desrespeito pelos patriotas da nação, o seu total afastamento da realidade… A sua repetida e ridícula insistência em descrever-se como o melhor de sempre”, são vários os traços enumeradps pela ex-’speaker’ como características preocupantes de Trump.

Nancy Pelosi acrescenta que não era incomum receber chamadas muito tardias do então Presidente – aliás, vários órgãos de comunicação e fontes próximas de Trump foram denunciando, ao longo da sua Presidência, esta tendência para ficar acordado até tarde. Mas a antiga líder dos democratas no Congresso recorda uma ocasião em particular, quando Trump insistiu que um ataque aéreo que ele próprio ordenou contra a Síria era culpa de… Barack Obama.

“É meia-noite. Acho que devia ir dormir”, respondeu-lhe Pelosi.

O livro de Nancy Pelosi será publicado na próxima semana, num período crítico da campanha eleitoral nos Estados Unidos. O Partido Democrata, unido em torno da vice-presidente Kamala Harris, tem aumentado o tom dos ataques a Trump, destacando cada vez mais a idade do candidato republicano, os seus discursos repletos de erros, frases incompreensíveis e devaneios, além de referências bizarras. Com frequência recorremà palavra “estranho” (“weird”, em inglês) para descrever o adversário.

Mas Pelosi não fica por aqui nos ataques de caráter a Donald Trump. Uma boa parte do livro é dedicada à invasão ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021, quando Pelosi teve de ser retirada do edifício pelos seguranças. A antiga ‘speaker’ explica que conseguiu ficar “calma” porque “já estava profundamente ciente do quão perigoso era Donald Trump”.

“Ele continua a ser perigoso. A sua família e staff estão conscientes do seu desrespeito tanto pelas leis fundamentais como pelas regras básicas e, se eles aceitassem a sua instabilidade pessoal por não vencer a eleição [de 2020]teriam feito uma intervenção. Seja por cegueira ingénua, dinheiro, prestígio ou ganância, não o fizeram – e a América vai pagar um preço alto”, atirou Pelosi, classificando ainda Trump como “um impostor desde o início”.

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