Setembro 19, 2024
Venezuela encerra cerco a embaixada argentina em Caracas – 08/09/2024 – Mundo
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Venezuela encerra cerco a embaixada argentina em Caracas – 08/09/2024 – Mundo #ÚltimasNotícias #Portugal

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As forças de segurança da ditadura venezuelana que cercavam a embaixada da Argentina em Caracas abandonaram a área neste domingo (8), depois que o candidato da oposição nas eleições presidenciais, Edmundo González, deixou o país em direção à Espanha, país ao qual pediu asilo político.

A informação foi inicialmente publicada por meios locais e confirmada à Folha por membros do governo Lula (PT), que estão acompanhando a situação na missão diplomática. O Brasil se responsabilizou pelo edifício desde que o regime chavista expulsou os diplomatas argentinos do país.

A embaixada também teve seu fornecimento de energia restabelecido —seis membros da oposição estão asilados ali.

Na noite de sexta (6), um desses dissidentes, Pedro Urruchurtu Noselli, afirmou nas redes sociais que a eletricidade do edifício tinha sido cortada e que homens encapuzados e patrulhas tinham ocupado a área.

No sábado (7), o regime revogou de forma unilateral a custódia do Brasil sobre a missão. A justificativa era de que o regime tinha evidências de que as instalações estavam sendo utilizadas pelos asilados para “planejar atividades terroristas” contra Maduro e Rodríguez.

Na ocasião, Brasília afirmou que permaneceria defendendo os interesses argentinos no local até que a administração de Javier Milei indicasse outro Estado para representar seus interesses em Caracas. Também ressaltou que a embaixada da Argentina é inviolável nos termos das Convenções de Viena, que regem as relações diplomáticas.

Apesar de a saída de González e a devolução da embaixada à proteção de Brasília diminuírem as tensões com o Itamaraty, a situação segue preocupando o governo.

O Brasil não reconheceu a reeleição de Maduro, mas tampouco disse entender que a oposição triunfou tal qual fizeram ao menos outros seis países, os latino-americanos Costa Rica, Equador, Uruguai, Panamá e Peru e os Estados Unidos. O argumento da diplomacia brasileira é o de que é preciso preservar canais de comunicação com o governo em Caracas.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que González permaneceu por um tempo na embaixada da Holanda em Caracas antes de, em 5 de setembro, transferir-se para a missão espanhola. Em comunicado, ele defendeu que Caracas ponha fim à repressão contra líderes da oposição e libere todos os presos políticos.

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