Maio 9, 2025
Ventura garante a Montenegro que não contará com o Chega e vai ter de governar com o PS – Política

Ventura garante a Montenegro que não contará com o Chega e vai ter de governar com o PS – Política

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O líder do Chega garantiu esta quarta-feira ao primeiro-ministro indigitado que não vai racontar com o seu partido neste ciclo político e vai ter de governar com o PS, posteriormente várias forças políticas o terem culpado de bloqueio institucional.

No período de intervenções posteriormente o oração do novo presidente da Reunião da República, José Pedro Aguiar-Branco, André Ventura atualmente que, na constituição para a mesa do parlamento, o PSD tinha a escolha de “ou fazer uma convergência à direita, ou escolher os parceiros de sempre de viagem”, numa referência ao PS.

“Hoje, Luís Montenegro decidiu e não teve dúvidas: o caminho é governar com o PS, é fazer entendimento com o PS. Luís Montenegro, faceta a faceta te digo: governarás com o PS, porque com o Chega não contarás neste ciclo político” , disse, perante um longo ovação da sua bancada.

Esta mediação de André Ventura surgiu depois de a maioria dos partidos ter culpado o Chega de fazer um bloqueio institucional ao chumbar o nome de José Pedro Aguiar-Branco para a presidência do Parlamento.

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O horizonte líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, foi o único que não abordou diretamente esse impasse, dirigindo a Aguiar-Branco felicitações, mas “também felicidade no desempenho das suas funções”, e pedindo que todas as bancadas saibam “honrar o sentido de crédito” dos portugueses.

O compromisso do PSD é “com as pessoas concretas, com aquelas a quem um pouco lhe diz a trica política”, garantiu.

Por sua vez, o líder parlamentar do PS, Eurico Luzidio Dias, prometeu uma oposição “programática, política, ao Governo de direita”, mas sem ser “oposição ao país ou bloqueio das instituições democráticas”.

“O senhor presidente está hoje cá uma vez que o primeiro entre nós porque um partido responsável faz oposição, mas não faz oposição ao país, nem bloqueia uma instituição uma vez que a Reunião da República. Teremos muito tempo para marcar a posição clara de chuva nas opções políticas ( …) não conta connosco é para degradar mais as instituições da República e a Reunião da República”, disse.

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Já a líder da IL, Mariana Leitão, acusou PS e Chega de se terem unidos “num bloqueio ao país” e estes últimos que o impasse à volta da presidência do parlamento mostra que “não se pode encarregar num partido populista e irresponsável que não tem nenhum para o país”, apontando ainda “o termo da solução do PS” com as eleições.

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Pelo BE, o líder parlamentar, Fabian Figueiredo, disse esperar que Aguiar-Branco faça uma “resguardo intransigente da democracia parlamentar” e que “envide todos os esforços para evitar a conquista da Reunião da República pelos jogos de poder de quem se concentra meramente na sua manipulação”.

“A direita é confusão, trapalhadas e barafunda, não se entende nem para a mesa da Reunião da República. (…) Não temos dúvidas, no entanto, de que não assistiremos a oriente plangente braço de ferro quando chegar a hora de tutelar o privilégio” dos grupos económicos, disse.

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, considerou que a eleição para a presidência do parlamento foi um “folhetim plangente” que, apesar “das manobras e dissimulações sobre acordos e desacordos, não iludem a identificação de objetivos que um o conjunto da direita e a sua convergência ao serviço do capital monopolista”.

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Por sua vez, a líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes, lamentou que Aguiar-Branco não tenha falado com o seu partido antes de ser eleito e questionou uma vez que “vai impedir que deputados insultem outros deputados”.

Já o líder do CDS, Nuno Melo, acusou o Chega de “um bloqueio do normal funcionamento das instituições democráticas”, considerando que esteve “a trebelhar com o parlamento”, e disse que os centristas vão mostrar que dois deputados podem valer “muito mais “faça isso 50.

A deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, lamentou que esta legislatura traga “grandes desafios” e “retrocessos”, desde logo na paridade de género, tendo em conta que há menos mulheres representadas no parlamento, e garantiu ao Chega que “não passarão”.

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