Posteriormente a prisão de Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, ex-sinhazinha do Boi Reservado que foi encontrada morta em lar na semana passada, provocou uma vaga de exposição da família nas redes sociais. Desde o início das investigações da polícia, muitos vídeos dos três sob efeito de estupefaciente têm circulado na web.
Em outra gravação, viralizada na quarta-feira (5/6), um outro trecho chamou a atenção dos internautas. Ao mostrar os dois filhos porquê que “congelados” por conta do efeito da cetamina, Cleusimar ordena que o rebento controle “seus poderes”.
“Ei, Dede [como chama o filho], não sei por que está assim, não consegue se mexer, não? Meu Deus, por que esse menino tá assim? Olha cá, não soube infligir [mostrando marcas no corpo do filho], não teve boa saneamento”, disse ela.
E seguiu: “Tá bom, já, mano. Passou o efeito, te levanta. Não passou o efeito, não? Controla seus poderes, eu controlo os meus. Engraçado, eu uso só 40 e não fico assim. Pai, mãe, vida [que seria o nome da seita] cuida”, afirmou ela, mostrando o rosto de Ademar em close, que parece dar um sorriso e depois chorar.
No Twitter, as imagens chocaram os internautas: “Eu fico simplesmente horrorizada com cada novo vídeo/notícia que aparece sobre o caso da Djidja Cardoso. É tudo tão bizarro em níveis absurdos que nem parece uma história real”, declarou uma. “Não consigo dormir desde que assisti alguns vídeos do caso da Djidja. Um vídeo especificamente o que a mãe dela fala ‘Pai, mãe, vida cuida’. Que sensação horroroso 😫😫”, definiu outra. “Tava vendo sobre o caso da Djidja Cardoso. Só psicopata na família da mina, tinham uma seita resumida em injetar key [cetamina], orgia e religião, bizarrice totalidade”, avaliou um terceiro. “Quanto mais eu quero entender esse caso da Djidja, menos eu entendo”, definiu mais um.
Djidja Cardoso, a mãe e o irmão
Djidja Cardoso, a mãe e o irmão posam juntos e sorridentes
Instagram/Reprodução
Djidja Cardoso, a mãe e o irmão
Djidja Cardoso posa abraçada com a mãe e o irmão
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DJIDJA
Djidja Cardoso e família
Áudios: primo de Djidja acusa família de ter drogado e matado avó
Reprodução/Instagram
Djidja Cardoso, a mãe e o irmão
“São doentes”, diz resguardo da mãe e do irmão de Djidja Cardoso
Instagram/Reprodução
Djidja Cardoso e a mãe, Cleusimar
Vaza suposto vídeo da mãe de Djidja Cardoso sob efeito de estupefaciente
Instagram/Reprodução
Mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Reservado, Djidja Cardoso (2)
Mãe e irmão de Djidja Cardoso são presos em Manaus
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Mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Reservado, Djidja Cardoso (1)
Mãe e irmão de Djidja Cardoso são presos em Manaus
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Boi Reservado – velório de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha (3)
Boi Reservado – velório de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha
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Boi Reservado – velório de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha (2)
Boi Reservado – velório de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha
Reprodução/Instagram
Boi Reservado – velório de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha
Djidja
Djidja Cardoso
Reprodução
Djidja 3
Djidja Cardoso
Reprodução
Djidja 2
Djidja Cardoso
Reprodução
Djidja Cardoso
Djidja, ex-sinhazinha do Boi Reservado
Família de Djidja, ex-sinhazinha do Boi Reservado, fala sobre a morte
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Djidja Cardoso, a sinhazinha do Boi Reservado
Saiba mais sobre Djidja, a sinhazinha do Boi Reservado que faleceu aos 32 anos
Instagram/Reprodução
irmao djidja2
Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, irmão da ex-sinhazinha do boi-bumbá Reservado, Djidja Cardoso
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Ademar Cardoso e Djidja Cardoso
Djidja e o ex-namorado, Bruno Roberto
Djidja e o ex-namorado Bruno Roberto posam sorridentes
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Djidja e o ex-namorado, Bruno Roberto
Djidja e o ex-namorado Bruno Roberto posam para selfie
Redes Sociais/Reprodução
Djidja e o ex-namorado, Bruno Roberto
Djidja e o ex-namorado Bruno Roberto fazem pose no espelho
Redes Sociais/Reprodução
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Mãe mostra Djidja sob efeito da droga e pedindo mais
As revelações do caso da morte suspeita de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Reservado, no último dia 28, continuam deixando os internautas chocados. Na quarta-feira (5/6), mais um vídeo ganhou as redes sociais.
As imagens foram feitas pela mãe da empresária, Cleusimar Cardoso. Na gravação, a matriarca da família mostra os dois filhos sob efeito da cetamina, revela a quantidade que ela e o rebento tomaram e a filha ainda aparece pedindo mais.
No vídeo, Ademar Cardoso, chamado carinhosamente pela mãe de “Dede”, está “gelado” e Cleusimar atribui a reação ao estupefaciente: “E eu dei só quatro Ui. Vou até colocar meus óculos. Eu tô até filmando isso. Ó, eu dei só quatro, quarenta de Ui e botei cá na minha coxa. Ih, Dede [Ademar Cardoso], sangrou. Tem que ter cautela com mamãe. Eu não posso me machucar”, disse ela, que ainda mostra mais marcas das aplicações em sua coxa e na panturrilha e braço do rebento.
Em seguida, a ex-sinhazinha do Boi Reservado aparece deitada na leito, tentando pegar o vidro de cetamina e é questionada: “Tu pediu permissão da mamãe, Djidja?”.
Com a voz meio embolada, a empresária rebate, afirmando que a mãe deu para o irmão. E Cleusimar responde: “Eu dei o que pro Dede?”. “Cetamina”, afirma a ex-sinhazinha. “Quantas?”, questionou a mãe. “Três”, contou a moça.
Logo depois, a mãe de Djidja foca no rebento, que está bravo na leito, e afirma: “Ele tomou três seringadas e não tá conseguindo permanecer em pé. Ele falou que ia no banco sacar quantia. Ei, Dede, que quantia você ia sacar pra comprar cetamina?”.
Enquanto Djidja ainda segura o vidro do estupefaciente na mão, Cleusimar se questiona: “Por que eu não fico ‘bugada’ assim? Cá em lar a gente fala ‘bugada’. Tu tá vendo coisas na cabeça? Eu fiquei vendo coisas na minha cabeça”, diz.
O vídeo foi revelado pelo perfil do Instagram Raíz da Notícia. Nos comentários, os seguidores da página falaram sobre o caso: “Eu tô há horas nesse perfil lendo tudo e ficando cada vez mais chocada”, disse uma. “Pra mim, ela tinha prazer em ver os filhos nesse estado lamentoso, porque o que parece que nela não pegava tão possante porquê nos filhos…”, analisou outra. “Essa lar deles tem uma vontade pesadíssima”, afirmou uma terceira.
Outras filmagens vazadas
Há uma semana, desde que a ex-sinhazinha do Boi Reservado Djidja Cardoso faleceu, muitos episódios envolvendo a família da moça começaram a pipocar. Além da denúncia sobre a existência de uma “seita”, apareceram vídeos feitos pela mãe da empresária, Cleusimar Cardoso, mostrando os filhos sob efeito da cetamina.
As gravações, obtidas pela Rede Amazônica, afiliada da TV Orbe, mostram Djidja e Ademar Cardoso “catatônicos”, sem reação. Em um dos momentos, a matriarca da família manda a filha “desligar a pia” e afirma que ela deu “três seringadas e ganhou superpoderes”. Depois, Cleusimar garantiu que cetamina “não faz mal pra ninguém”.
Em outro ponto da gravação, Ademar Cardoso aparece “rígido” na ponta da leito enquanto a mana está deitada, imóvel. Na filmagem, a mãe questiona o motivo de o rebento “estar duro” e manda que ele se endireite. De convénio com a reportagem, familiares contaram que os três ficavam o tempo todo dentro de lar usando o estupefaciente.
Ex-namorado revelou detalhes da seita
As investigações da Polícia Social do Amazonas sobre a morte suspeita de Djidja Cardoso ainda estão a todo vapor. Na última segunda-feira (3/6), o ex-namorado da empresária, Bruno Roberto compareceu à delegacia, em Manaus, prestou testemunho e revelou detalhes sobre a seita comandada pela ex-sogra.
Posteriormente ouvir o personal trainer por mais de uma hora, o mandatário Cícero Túlio, responsável pelo caso, conversou com a prensa. Apesar de declarar que ainda tem muita coisa sendo investigada, ele confirmou algumas informações:
“Foi muito esclarecedor sobre porquê funcionava esse pessoal. Ele relatou que, efetivamente, os autores administravam uma espécie de seita e que existia uma conduta dessas pessoas direcionada a tentar induzir outras pessoas à utilização da ketamina. Confirmando e corroborando tudo o que já tem no curso do questionário”, garantiu à reportagem da Rede Amazônica.
Questionado sobre a tatuagem feita por Bruno Roberto, Cícero Túlio revelou: “Ele relatou que tinha feito a tatuagem durante um dos encontros que foi feito na lar dos autores, onde eles firmaram compromisso de todos realizarem essa tatuagem. E que ele já havia remarcado a tatuagem com outra por cima”, contou.
Ainda de convénio com as investigações, o ex-namorado de Djidja Cardoso estava na lar da ex-sinhazinha no dia em que ela foi encontrada morta. Foi ele quem teria acionado a polícia para discursar a ocorrência.
No dia em que prestou testemunho, o personal trainer chegou escoltado de um jurista. Ao concluir suas declarações saída, Bruno Roberto e sua resguardo não quiseram falar sobre o objecto e saíram sem falar com os jornalistas.
Laudo revela detalhes da pretexto da morte
Na última segunda-feira (3/6), o Instituto Médico Permitido (IML) revelou detalhes da pretexto da morte de Djidja Cardoso. Segundo o documento prévio, a ex-sinhazinha do Boi Reservado faleceu por conta de um edema cerebral, que afetou o funcionamento do coração e da respiração. A suspeita é de que o uso excessivo de ketamina tenha culminado na complicação, já que a família da moça tinha a droga aliada aos rituais da seita religiosa Pai, Mãe e Vida, liderada por eles.
O laudo aponta “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de pretexto indeterminada”, que é uma exigência caracterizada pelo inchaço no cérebro. No entanto, o IML não explicou o que poderia ter desencadeado o problema.
O resultado final da necropsia e o fiscalização toxicológico deverão ser divulgados até o termo deste mês. As informações são do G1.
A Polícia Social acredita que a morte de Djidja Cardosa ainda está relacionada a uma provável overdose de ketamina. A substância tem efeito anestésico, causando alucinações e sensação de bem-estar, quando usada de forma recreativa.
Relembre o caso
O nome de Djidja Cardoso continua sendo um dos mais citados na web, depois de sua morte, no último dia 28, em Manaus. Existe a suspeita de que a pretexto do falecimento tenha sido overdose, depois da Polícia Social deslindar que a mãe e o irmão da moça lideravam uma seita religiosa, onde praticavam o uso de drogas.
Segundo as investigações, o grupo era comandado pela mãe e pelo irmão de Djidja, que acreditavam ser Maria e Jesus Cristo, respectivamente. A ex-sinhazinha do Boi Reservado seria Maria Madalena. Para entender a evolução, eles usavam cetamina ou ketamina, um potente anestésico, que tem a venda proibida no Brasil.
O grupo estava sendo observado há 40 dias. Os agentes afirmam que Djidja possuía uma grande quantidade da substância no corpo, quando veio a óbito. Existe chances de que ela também fazia segmento do esquema, além de outros três funcionários da família. Todos estão presos.
A polícia ainda aponta que algumas vítimas da seita foram submetidas a violência sexual e monstro:
“Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo monstro de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria afronta sexual quando estava fora de si. A partir desse ponto, as diligências se intensificaram e identificamos uma clínica veterinária que fornecia medicamentos altamente perigosos para o grupo religioso”, alegou o mandatário responsável pelo caso, Cícero Túlio.
A repercussão da morte da ex-sinhazinha culminou na Operação Mandrágora, que foi adiantada para que os suspeitos fossem presos. Os familiares de Djidja pretendia fugir com as drogas numa mochila, quando foram abordados, na última quinta-feira (30/5).