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Vini Jr será capitão da Seleção Brasileira em amistoso contra a Espanha

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A CBF entende que o atacante é o protagonista do duelo contra a Fúria no Santiago Bernabéu por sua luta antirracista e emoção na coletiva

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26 de março
2024
– 11h12

(atualizado às 12h09)

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Foto: Divulgação/CBF – Legenda: Vini Jr será capitão da seleção brasileira pela primeira vez em sua curso, diante da Espanha / Jogada10

Depois de se emocionar ao falar sobre o racismo em coletivo, Vini Jr. será o capitão da Seleção Brasileira na partida contra a Espanha, nesta terça-feira (26), às 17h30 (de Brasília), no Santiago Bernabéu. Assim, a CBF entende que o atacante do Real Madrid é o protagonista do jogo, que terá uma luta antirracista em evidência diante de tudo que ele tem pretérito com a camisa merengue. Danilo ficou com a tira diante da Inglaterra.

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Apesar do papel de liderança mesmo aos 23 anos, o atacante terá a experiência de portar a tira pela primeira vez pela Seleção. Outrossim, a CBF anunciou, nesta segunda-feira (25), algumas ações que estão preparadas para o amistoso.

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“Na hora do hino pátrio, a Seleção Brasileira vestirá um casaco da campanha ‘Uma Só Pele, Uma Só Identidade’. O slogan da iniciativa será escrito em português, inglês e espanhol na secção de trás do casaco para atingir fãs de futebol de todo o mundo. Outrossim, o ônibus da delegação e a flâmula do jogo seguem também a identidade da campanha”, informou a CBF.

Emoção e papel de liderança

Na coletiva de prensa da última segunda-feira (25), o jogador se emocionou ao falar sobre o racismo. Desde que chegou ao Real Madrid, Vini tem lutado contra insultos e discriminação racial, boas-vindas das arquibancadas. O desportista se tornou uma voz ativa na luta em todo o mundo.

Em fevereiro, a La Liga denunciou mais um caso de racismo contra o jogador, em um duelo diante do Getafe e invejoso à Percentagem Antiviolência da Federação Espanhola. No entanto, a impunidade no país incomoda o atacante.

“No futebol tem muitas pessoas, tantos jogadores melhores do que eu que já passou por cá, eu quero fazer com que as pessoas no mundo possam evoluir, melhorar, que possamos ter paridade, que num horizonte próximo haja menos casos de racismo, que as pessoas negras podem ter uma vida normal, porquê as outras”, disse.

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“Quero seguir lutando por isso. Se fosse por mim, eu já teria desistido, fico em moradia, ninguém vai me xingar, fazer zero comigo… Eu vou para os jogos com a cabeça centrada no jogo para fazer o melhor para minha equipe, mas nem sempre é verosímil. Tenho que me concentrar muito todos os dias”, se emocionou.

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